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Viana do Castelo

Presidente da Câmara de Viana reclama informação sobre reprivatização dos estaleiros

13 Novembro, 2012 - 17:31

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José Maria Costa admitiu hoje que só tem recebido informação sobre a reprivatização dos estaleiros navais da cidade pela comunicação social.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo admitiu hoje que só tem recebido informação sobre a reprivatização dos estaleiros navais da cidade pela comunicação social e acusou o ministério da Defesa de “pouca transparência” no processo.

“Lamento, de facto, que o Governo – e o ministério da Defesa, em particular – tenha pouca transparência em relação a tudo o que se está a passar”, disse o presidente da Câmara de Viana do Castelo.

José Maria Costa recordou que a Câmara deveria ser um “parceiro” neste processo, face à “importância” dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) para a região e face a processos de licenciamento que correm no município, envolvendo a área em que a empresa está instalada há mais de 60 anos.

“Acho que devia ter mais informação sobre este processo [reprivatização]. Faria todo o sentido que houvesse uma articulação do Governo com o município. Lamento que isso não esteja a acontecer e que normalmente consiga obter informações por entidades externas e não por aquela que deveria ser a fonte, o ministério da Defesa”, sublinhou.

Na corrida à reprivatização dos ENVC estão agora dois grupos de investidores internacionais, os brasileiros da Rionave Serviços Navais, com sede no Rio de Janeiro, e os russos da JSC River Sea Industrial Trading.

Os noruegueses da Volstad Maritime foram excluídos pela Empordef – holding pública para as indústrias de Defesa -, que alegou ter recebido a proposta formal 17 minutos depois da hora. Contudo, este grupo já admitiu recorrer da decisão, justificando o eventual atraso com um “erro informático”.

Entretanto, a comissão de fiscalização liderada pelo presidente do grupo Frezite, José Manuel Fernandes, já tem o processo em mãos, para análise da transparência e validade das duas propostas formalmente admitidas para esta última fase da venda de 95 % do capital social dos ENVC.

Fonte da Empordef garantiu que a entrega da avaliação final das três propostas ao Governo continua prevista para quarta-feira.

Segue-se depois a decisão política sobre o vencedor do negócio, sendo objetivo do Governo concluir a reprivatização dos ENVC até final do ano.

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