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País

Portuguesa que arranjava casamentos falsos com hindustânicos vai ser julgada no Chipre

16 Fevereiro, 2024 - 09:57

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Foram detidas mais 14 pessoas.

A cidadã portuguesa que foi detida pela Polícia Judiciária, no final de janeiro, por suspeitas de ser angariadora de mulheres para casamentos falsos, no Chipre, já foi extraditada para aquele país para ser julgada, segundo o Notícias ao Minuto.

 

Refere aquele jornal, de acordo com a imprensa cipriota, que a mulher, de 44 anos foi detida, na quinta-feira, pelas autoridades da cidade portuária de Lanarca e foi acusada de vários crimes, incluindo conspiração para cometer um crime, participação numa organização ilegal, envolvimento e aceitação da prática de crimes, branqueamento de capitais, casamento fraudulento e falsificação.

 

As autoridades do Chipre revelaram que a mulher recebeu pagamentos superiores a 20 mil euros, provenientes da rede a que fazia parte e dos próprios noivos.

 

Durante um interrogatório, a portuguesa, que recrutava mulheres em Portugal para casamentos no Chipre com cidadãos hindustânicos, admitiu os crimes, que cometia com o marido, um paquistanês que está a ser procurado.

 

Conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, a detenção da portuguesa aconteceu no âmbito de uma operação transnacional desencadeada no passado dia 29 de janeiro pela EUROJUST (Agência Europeia para a Cooperação em Justiça Criminal).

 

Foram detidas outras 14 pessoas: 13 no Chipre e uma na Letónia.

 

 

[Fotografia: Ilustrativa/DR]

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