Perspectivando um "Verão quente" para alguns trabalhadores, os dirigentes sindicais do distrito de Viana do Castelo não vão poder, este ano, tirar umas férias tranquilas. O alerta foi deixado, terça-feira, em reunião da comissão executiva da União de Sindicatos, uma vez que se avizinha mais um período de férias, e com ele situações "inesperadas" de despedimentos ou encerramentos de empresas na região, à semelhança do que já aconteceu em anos anteriores.
Branco Viana diz que é preciso estar atento e acautelar este cenário, que já se torna uma prática comum por estar altura, apanhando de "surpresa" quer trabalhadores quer dirigentes sindicais. O coordenador geral prevê, por isso, "um Verão quente", no sentido figurado, para o qual é preciso "preparar aparelho sindical para respostas".
De resto a União de Sindicatos de Viana do Castelo agendou, ainda, um plenário geral para dia 29 deste mês, pelas 18h00, com todos os responsáveis e dirigentes dos sindicatos de todo o distrito, no sentido de definir aquela que será uma semana de sensibilização e informação, junto das comissões de trabalhadores de diversas empresas.
O encontro vai decorrer, no auditório do Grupo Desportivo dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo com "um significado simbólico, e de solidariedade" pela manurtenção dos postos de trabalhos que estão a ser "ameaçados" com o plano de reestruturação.
A ideia é a de informar os trabalhadores sobre as medidas previstas nos programas do Governo e da Troika, aprofundando as consequências que as mesmas poderão ter na vida dos portugueses. O dirigente sindical garante que este será um "ano de contestação", uma vez que as medidas anunciadas são, como diz, "muito más".
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