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Paredes de Coura

Paredes de Coura: Baixista dos «Boucabaca» está de volta – Vítor Paulo já toca na Escola do Rock

20 Dezembro, 2016 - 22:43

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«Voltei à escola e senti-me pequenino. O aprender vem da pergunta», escreveu o autarca esta terça-feira na sua página de facebook.

Chama-se Vítor Paulo Pereira. É baixista. E está de volta. O presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura já está a reaprender a tocar viola-baixo na Escola do Rock, a decorrer naquela vila até ao próximo dia 23 de dezembro. “Voltei à escola e senti-me pequenino. O aprender vem da pergunta”, escreveu o autarca esta terça-feira na sua página de facebook.
Vítor Paulo Pereira foi baixista dos «Boucabaca», banda courense que fez furor na região há duas décadas. Chegaram até a tocar nas primeiras edições do Festival de Paredes de Coura. Depois saíram do cartaz. “Vamos embora que isto agora é a sério!”, disse Vítor Paulo Pereira na altura.
Os anos foram passando e o tempo para a música começou a escassear. Da docência estreou-se nas lides autárquicas em 2009. Assumiu funções de chefe de gabinete do antigo presidente da Câmara, António Pereira Júnior. Quatro anos volvidos, sucedeu-lhe como presidente da Câmara. Logo no ano seguinte apresentou um projeto intitulado Escola do Rock. O êxito foi de tal ordem que valeu a Paredes de Coura o prémio para Melhor Município do Ano 2015 com menos de 20 mil habitantes.
A Escola do Rock começou no passado domingo a III edição, e Vítor Paulo Pereira é um dos alunos. “Não quero que a minha presença na Escola do Rock seja a presença principal. A presença principal são os miúdos!”, sublinhou o autarca à Rádio Vale do Minho. “Aqui o que é importante é as pessoas mostrarem que não sabem. Quando não se sabe, pergunta-se… e o ato de aprender é sempre um ato de humildade”, explicou.
Questionado sobre se será possível voltar a pisar o palco do Vodafone Paredes de Coura, o presidente da Câmara soltou uma gargalhada. “Não sei! Vamos ver como é que isto corre. Já há muito tempo que não toco, mas estilo tenho para dar e para vender. Mas o estilo não chega. Também é preciso algum conhecimento”, concluiu.

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