A falta de professores vai agravar-se em 2026.
A manterem-se as condições, até ao final da década, as reservas de docentes tenderão a desaparecer, impossibilitando a substituição dos docentes que faltem durante o ano letivo, assim como os que, entretanto, se aposentem.
Segundo a Renascença, estas são as conclusões do estudo EDULOG, o “think thank” para a educação da Fundação Belmiro de Azevedo.
O documento, intitulado Reservas de Professores sob a lupa: antevisão de professores necessários e disponíveis, identifica os desequilíbrios entre o número de professores disponíveis e com formação adequada e aqueles que o sistema educativo precisa.
Àquela estação emissora, a coordenadora do estudo, Isabel Flores, refer que “em 2031 vão faltar 24.000 professores e, desses, cerca de 8.000 a 9.000 são para preencher necessidades permanentes, ou seja, professores necessários para entrar no sistema para substituir os seus colegas que se reformam e cerca de 15.000 a 16.000 seriam para as substituições temporárias”.
Referiu ainda a responsável que esta realidade será sentida essencialmente no 3.º Ciclo do Ensino Básico (3.º CEB) e no Ensino Secundário, a praticamente todas as disciplinas.
Comentários: 0
0
0