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Viana do Castelo

MP pede penas de prisão efetiva para dois dos sete arguidos em processo de tráfico de droga

5 Novembro, 2011 - 10:16

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O procurador do Ministério Público (MP) pediu, esta sexta-feira, penas de prisão efetiva para dois dos sete arguidos num processo de tráfico de droga que está a ser julgado no Tribunal Judicial de Viana do Castelo.

O procurador do Ministério Público (MP) pediu, esta sexta-feira, penas de prisão efetiva para dois dos sete arguidos num processo de tráfico de droga que está a ser julgado no Tribunal Judicial de Viana do Castelo.

Um dos arguidos, de 39 anos, foi descrito pelo MP como o "cérebro" de toda a operação, apesar de não ter antecedentes criminais, e sobre ele pendem acusações de tráfico de droga agravado, recetação e detenção de arma proibida.

Nas alegações finais deste Julgamento, realizadas ontem no Tribunal de Viana do Castelo, o procurador do MP pediu a condenação com pena efetiva para este arguido e para o seu "braço direito", de 32 anos, acusado de tráfico de droga agravado e recetação.

Só pelo crime de tráfico de droga, estes dois arguidos incorrem em penas de prisão de quatro a 12 anos.

"Têm que perceber que isto não é vida", apontou o procurador, admitindo que "se calhar [nos tribunais] somos algo condescendentes e continuamos a dar segundas oportunidades".

"Sei que errei, mas não sou nenhum bicho, como sou acusado. Foi a primeira vez que escorreguei, mas queria ter uma nova oportunidade", apelou ao coletivo o principal arguido no processo.

Aos restantes arguidos, três mulheres e dois homens, com idades entre os 25 e os 39 anos, o MP admitiu a aplicação de penas suspensas, nomeadamente por se tratarem de pessoas que "traficavam para consumir".

Os sete arguidos, a maioria com antecedentes criminais e que confessaram os factos, são suspeitos de se dedicarem entre maio de 2010 e fevereiro deste ano ao tráfico de droga em Viana do Castelo.

Três dos arguidos estão em prisão preventiva em Braga desde fevereiro, data em que uma operação da PSP desmantelou este grupo.

Na altura aquela força anunciou a apreensão de cerca de mil doses de várias drogas, uma plantação de cannabis com 113 plantas e estufa própria, 11 mil euros em dinheiro e uma arma de calibre 7.65 mm, entre outro material.

Nas alegações finais, a defesa dos arguidos aceitou a aplicação de penas suspensas, mas nos dois casos mais graves desvalorizou a acusação, alegando que traficavam doses reduzidas.

A leitura da sentença ficou marcada para 22 de novembro às 14:00.
FONTE: "Lusa"

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