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Monção vai ter empreendimento turístico de luxo – Unidade hoteleira vai nascer na Quinta do Rosal

8 Agosto, 2018 - 06:16

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Monção vai ter um empreendimento turístico de luxo. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), em reunião do Executivo Municipal. Trata-se de um investimento […]

Monção vai ter um empreendimento turístico de luxo. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), em reunião do Executivo Municipal. Trata-se de um investimento de seis milhões de euros na Quinta do Rosal, em Valadares, estando prevista a criação de cerca de meia centena de postos de trabalho. Por detrás de tudo isto está apenas um nome: o do empresário Carlos Dias, mais conhecido como o Milionário do Tempo. O mesmo homem que recentemente organizou o Porsche Charity Tour e, com isso, conseguiu doar mais de 11 mil euros a duas instituições do concelho. É proprietário da Quinta da Pedra e, no ano passado, adquiriu a homónima do Rosal. “Estamos a falar de um empreendimento turístico que irá pertencer a uma cadeia de cinco resorts a nível nacional. Estamos a falar de algo a que estamos pouco habituados em termos turísticos”, iniciou o presidente da Câmara. “Segundo nos foi explicado pelo próprio, a Quinta do Rosal será recuperada. Irá depois ali nascer uma aldeia típica portuguesa, tal como eram há 100 ou 200 anos atrás. Serão mais de 40 casas em pedra,  de forma tosca por fora mas com todas as condições e mais algumas no seu interior”, apresentou António Barbosa.

 

António Barbosa: “Serão mais de 40 casas em pedra,  de forma tosca por fora mas com todas as condições e mais algumas no seu interior.”

 

O número de estrelas desta nova unidade ainda não está determinado, mas tudo aponta para as cinco. Com um discurso ainda mais descritivo, o vereador das obras e urbanismo deu uma ideia ainda mais clara da dimensão do projeto. “Depois de completamente recuperado, o edifício da Quinta do Rosal vai ter uma ampliação. Vão aí ser criados 22 quartos. Numa zona totalmente separada, teremos então a aldeia típica minhota a ser recriada. Serão os tais bungalows feitos com pedra antiga. Estará tudo de acordo com a origem das nossas aldeias, desde o cruzeiro até à capela”, disse Duarte Amoedo. “Será ainda criada uma zona de lazer com um pavilhão de eventos, com piscina coberta e área de SPA”. A réplica ambiciona ser de tal ordem fiel à realidade de outros tempos que irão até existir estabelecimentos comerciais dessa altura, como as leitarias e tabernas. “Vamos dar todas as condições e facilidades para que este investimento seja uma realidade!”, assegurou o presidente da Câmara em tom visivelmente orgulhoso. “É daqueles projetos que qualquer presidente de Câmara gostaria de ter o prazer de inaugurar”.

 

António Barbosa: “É daqueles projetos que qualquer presidente de Câmara gostaria de ter o prazer de inaugurar.”

 

EPRAMI poderá ter papel preponderante

 

Numa fase inicial, referiu António Barbosa, o novo empreendimento deverá dar emprego a cerca de 50 pessoas. No entanto, apontou o presidente da Câmara, “estamos a falar num tipo de emprego especializado, dado que estamos a falar de um empreendimento turístico de luxo. Precisará de gente formada e que poderá trabalhar nesta área de forma muito forte”. E foi então que o edil monçanense sublinhou o papel preponderante que a Escola Profissional do Alto Minho Interior (EPRAMI) poderá ter neste aspeto. “Temos de pensar nisto a tempo e horas”, frisou António Barbosa a apontar para o ano letivo 2019/2020. “Hoje, em Portugal, o turismo é uma das áreas de excelência dado que tem uma procura cada vez maior”, considera o presidente da Câmara tendo como pano de fundo o pólo de Monção daquela escola que, entre outros cursos, apresenta os de Restaurante/Bar e de Cozinha/Pastelaria.

Ouvida pela Rádio Vale do Minho, a presidente da Junta da União de Freguesias de Messegães, Valadares e Sá (PSD) deixou transparecer a alegria enorme recebida com esta notícia. “Estou muito feliz! Foi uma novidade bombástica! Vai trazer muito progresso”, considera Antónia Branco. “Vai trazer mais fixação de jovens e será uma grande arma contra a desertificação. Vai trazer muita gente para esta zona do concelho”, acrescentou a autarca.

Durante a sessão, o Executivo Municipal aprovou por unanimidade o reconhecimento de interesse público municipal a este projeto. As obras deverão arrancar até ao final do ano.

 

[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]

 

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