O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) marcou para a próxima segunda-feira uma ação de denúncia contra o Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monção, Armindo Ponte. A denúncia pública vai realizar-se em frente àquela instituição, estando marcada para as 11h00. O objetivo, explica o CESP em comunicado, é “alertar a opinião pública e exigir a intervenção imediata das autoridades competentes (ACT e Ministério do Trabalho) para pôr fim às ilegalidades que ocorrem na instituição”.
Recorde-se que foi esta quinta-feira que a notícia sobre a denúncia de “perseguição, assédio, pressão, incumprimento da lei e repressão aos trabalhadores da instituição” surpreendeu a comunidade monçanense e toda a região em geral. Em comunicado, o CESP refere que “três trabalhadoras estão de baixa médica psiquiátrica devido à perseguição que lhes tem sido feita, inclusive com despromoção da função de encarregadas, não pagamento do subsídio de turno (25% do salário) e transferência para funções de apoio domiciliário ou outras de níveis mais baixos, tudo sem quaisquer fundamentos, apenas como retaliação por não cederem aos seus ataques, tudo em total desrespeito pela lei e pelos direitos dos trabalhadores”.
Denuncia ainda o CESP que “um trabalhador sofreu tentativa de despedimento, com base em falsas acusações, que foi considerado ilícito com a intervenção do CESP, tendo o trabalhador ganho o processo e vai ser reintegrado”.
Desde esta quinta-feira que a Rádio Vale do Minho está a tentar contactar Armindo Ponte. Todas as tentativas realizadas foram infrutíferas.
[Fotografia: Direitos Reservados]
Seria muito bom que este caso não caísse no esquecimento como o de 2016 “SARNA” que por incúria e malvadez deste Senhor, muita gente sofreu na pele, funcionários, utentes e suas família que ainda hoje esperam resposta para o assunto. Digo incúria e malvadez porque quando apareceram as primeiras denúncias o mesmo responsável respondia “SARNA têm vocês na língua e aí daquele que ousar falar”. Esta Instituição merece ter na sua direção gente responsável, competente e sobretudo muito HUMANA. Não me pareçe que seja esta pessoa a mais indicada.