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Monção: PCP ‘convida’ Governo a pronunciar-se sobre “atropelos à lei” na Santa Casa

1 Fevereiro, 2018 - 13:13

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O PCP pediu esclarecimentos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre as recentes denúncias de “perseguição e assédio” por parte do Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de […]

O PCP pediu esclarecimentos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sobre as recentes denúncias de “perseguição e assédio” por parte do Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Monção, Armindo Ponte, a funcionárias desta instituição.

Elaborado por Carla Cruz, deputada na Assembleia da República, o documento ‘convida’ o Governo a “pronunciar-se sobre os atropelos à lei e aos direitos dos trabalhadores”. Isto porque, lembra Carla Cruz, trata-se de “uma instituição que recebe apoios do Estado, por via do acordo de cooperação com a Segurança Social e com o Ministério da Saúde”.

A deputada comunista quer ainda saber como é que o Executivo liderado por António Costa “avalia e classifica o comportamento dos responsáveis pela instituição e que diligências vai realizar para se inteirar da situação”. Carla Cruz pretende uma resposta sobre as medidas que o Governo irá tomar no sentido de assegurar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores da Misericórdia de Monção.

Recorde-se que esta situação foi denunciada na passada quinta-feira, através de um comunicado emitido pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) acusando o vice-provedor da instituição de alegada “perseguição, assédio, pressão, incumprimento da lei e repressão” de trabalhadoras da Misericórdia.

Na passada segunda-feira, dezenas de sindicalistas manifestaram-se em frente à instituição onde exigiram a demissão do Vice-Provedor. Acusam-no de “perseguição e assédio moral” a várias funcionárias. “Antes de tomarmos esta atitude, nós esgotámos todas as vias de diálogo com o Vice-Provedor, Armindo Ponte. Fomos recebidos apenas uma vez, pelo Provedor [Padre Agostinho Caldas Afonso], que mostrou fragilidade e medo quando lhe pedimos que transmitisse que pretendíamos uma reunião”, começou por contar aos jornalistas, Rosa Silva, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) de Viana do Castelo. “Pedimos depois uma reunião com a DGERT (Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho) onde esse senhor se comprometeu a comparecer e não compareceu”.

Entretanto, a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia, enviou já uma nota à imprensa rejeitando todas as acusações ao Vice-Provedor. Na mesma nota, a instituição dirigida pelo Padre Agostinho Caldas Afonso mostra-se totalmente solidária com Armindo Ponte. 

 

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