Escasseiam palavras para descrever o que aconteceu durante a madrugada deste domingo em Monção.
Nunca, em 27 edições, a Feira do Alvarinho tinha registado tanta afluência numa noite.
Este ano, recorde-se, o recinto do certame aumentou. Foi aplicada uma profunda operação de logística por forma a que houvesse mais espaço.
A casa voltou a encher.
À medida que a noite avançava, centenas de pessoas entravam no Parque das Caldas.
À meia-noite, o DJ Pedro Pagodes assumiu a mesa de mistura.
A multidão compacta ocupava simplesmente o recinto… todo (são cerca de 200 metros de ponta a ponta).
A música começou. Acenderam-se as pulseiras. Canhões de confettis dispararam. As imagens falam por si sobre o que aconteceu depois.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Feira do Alvarinho “chega a ser melhor que alguns festivais de Verão”
“Isto é espetacular! Nunca tinha cá vindo e estou a gostar imenso. Nunca imaginei que fosse assim”, disse Patrícia Santos, de 21 anos, de Aveiro, à Rádio Vale do Minho.
A jovem não conseguia parar de dançar enquanto falava connosco.
“Esta feira chega a ser melhor que alguns festivais de Verão em alguns aspetos. Limpa. Arrumada e toda a gente sempre bem-disposta de manhã à noite! É incrível. Só no Alto Minho, mesmo!”, acrescentou.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Feira do Alvarinho “tem uma capacidade extraordinária de se reinventar”
Mais ao lado, José e Leonor Pires soltavam o seu talento para a dança.
O casal, que veio do Porto, já é presença assídua na Feira do Alvarinho. No entanto, “nos últimos anos tem sido como se fosse a primeira vez”.
“Esta Feira tem uma extraordinária capacidade de se reinventar. Mas este ano superou todas as expetativas. Alcançou um patamar tão alto que já rivaliza à vontade com vários eventos nacionais”, disse José Pires.
“A organização, a dinâmica, o respeito e a simpatia desta gente… tudo aqui é de uma qualidade fora de série”, realçou.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
A animação não parava. A multidão vibrava cada vez mais à medida que as horas iam passando.
Pedro Pagodes puxava e milhares de corações correspondiam num intenso amor ao Alvarinho.
Uma ardente paixão por aquela feira que um dia surgiu numa pequena rua, em 1997. Tornou-se no que milhares estavam a ver e a viver ali.
“Isto é surreal! Agora só crescendo para o rio”, ouvia-se em jeito de humor.
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Barbosa: “Obrigado aos monçanenses, aos portugueses, aos espanhóis e a todos”
O Presidente da Câmara Municipal de Monção, evidentemente, deixava transparecer uma enorme alegria com todo aquele ambiente.
“Este é um resultado que até a mim me deixa impressionado. É este o resultado do trabalho feito durante o ano inteiro. É aqui que vimos buscar forças para continuar. Este espaço aumentou para mais do dobro… e encheu”, disse o autarca em tom emocionado.
“Obrigado aos monçanenses. Aos portugueses, aos espanhóis e a todas as outras pessoas de outras nacionalidades que fazem deste evento a maior Wine Party de Portugal… e muito provavelmente da Europa”, concluiu orgulhoso.
Presidente da Câmara com a esposa, Liliana Barbosa
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Presidente da Câmara com o Diretor da Bragalux, Bruno Rodrigues
[Fotografia: Rádio Vale do Minho]
Hoje há Quatro e Meia
A Feira do Alvarinho chega este domingo ao último dia do evento.
Seguindo a tradição, o último dia do evento terá muito folclore com a atuação de vários ranchos folclóricos do concelho.
Haverá um Wine Sunset às 18h30. Mais à noite, a partir das 22h30, o aguardado concerto dos Quatro e Meia.
A edição deste ano encerra pelas 0h00 com o Last Wine.
[Fonte: Município Monção]
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