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Monção

Monção/Lítio: “Como gente guerreira estarei com os meus nesta batalha”

3 Maio, 2019 - 10:03

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As palavras em título foram deixadas esta quinta-feira pelo coordenador da concelhia do PS Monção na página do partido no facebook. Na semana em que o Executivo Municipal e a […]

As palavras em título foram deixadas esta quinta-feira pelo coordenador da concelhia do PS Monção na página do partido no facebook. Na semana em que o Executivo Municipal e a Assembleia Municipal aprovaram por unanimidade uma tomada de posição contra uma eventual prospeção de lítio e outros minerais na denominada área do Fojo [que abrange Monção, Melgaço e Arcos de Valdevez], o líder socialista monçanense, de forma mais pessoal, deixou mais um reforço. “Sou de Monção, nasci, cresci na região do Vale do Mouro, com quem tenho uma ligação muito especial. As minhas raízes estão aqui, os meus avós eram de Riba de Mouro”, escreveu.

“Durante os últimos anos tenho podido ajudar o meu município, a minha população da melhor forma possível e estamos, neste momento numa situação que exige que se coloque em prática o que aprendi com a gente monçanense”, recordou Paulo Esteves. Deixou repto e garantia. “Há que agir em conformidade e pelos interesses de Monção e da sua população. Como gente guerreira estarei com os meus nesta batalha contra a prospeção de Lítio neste nosso Alto Minho”.

Recorde-se que, na última sessão da Assembleia Municipal de Monção, realizada na passada terça-feira, para além desta tomada de posição, foi também aprovada uma proposta de recomendação elaborada pelo PS local apresentada pelo deputado Carlos Trancoso. “Porque estão em causa os riscos para a saúde pública, resultantes da eventual exploração destes recursos, e provável contaminação junto às nascentes do rio Vez, e nas imediações de outros cursos de água como o rio Mouro, afluentes do Lima e do Minho, cujo percurso abrange áreas densamente povoadas, e cujas águas são utilizadas para consumo humano e regadio, associamo-nos, também, às propostas dos presidentes das Câmaras de Arcos de Valdevez, Melgaço e Monção”, declarou o líder da bancada socialista.

“Repudiamos qualquer intervenção de prospeção de minerais na área do Fojo, nas zonas limítrofes do Parque Nacional Peneda-Gerês, receando que a atividade de pesquisa belisque a paisagem e coloque em risco a fauna e a flora protegida dos três territórios”. A proposta de recomendação dos socialistas foi anexada ao documento de tomada de posição.

Realçando sempre a importância desta tomada de posição por parte do Município, o presidente da Câmara, António Barbosa (PSD), informou ainda que vai também ser feita em breve uma tomada de posição conjunta entre os três municípios envolvidos. 

Ainda durante a sessão da Assembleia Municipal, António Barbosa lançou o repto aos restantes partidos [mesmo os que não estão representados naquele órgão] e às próprias Juntas de Freguesia do concelho a tomarem também posição sobre a matéria.

 

PS quer “tomada de posição forte” por parte da CIM Alto Minho

 

Recorde-se que, em reunião de Câmara, Paulo Esteves – que exerce funções de vereador da oposição – foi ainda mais longe.  “O PS é contra, como é evidente. No entanto consideramos que esta matéria deve ser levada à Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho”, defendeu. “A CIM Alto Minho está entre as CIM’s do país que melhor execução tem. Não podemos partidarizar estas situações! Toda a cautela é pouca. Há que exigir da CIM uma tomada de posição forte. Inequivocamente, a CIM tem de dizer o que pensa sobre esta matéria”, afirmou Paulo Esteves. 

 

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