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Monção contra linha de muito alta tensão – “Coloca em perigo a saúde pública”

24 Julho, 2020 - 18:11

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PUB O Município de Monção anunciou esta sexta-feira que voltou a manifestar-se, uma vez mais, contra a construção da linha de muito alta tensão entre Ponte de Lima e Fonte […]

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O Município de Monção anunciou esta sexta-feira que voltou a manifestar-se, uma vez mais, contra a construção da linha de muito alta tensão entre Ponte de Lima e Fonte Fria, na Galiza, Espanha, cujo período de consulta pública termina esta sexta-feira.

Em comunicado, a autarquia liderada por António Barbosa (PSD) referiu que “a instalação da linha em causa revela, com evidência, um conjunto significativo de contrariedades e adversidades que colocam em perigo a saúde pública, a estratégia municipal de sustentabilidade ambiental e valorização do turismo de natureza”.

“Desta forma, a eventual concretização desta linha elétrica poderá fragilizar os mais valiosos recursos endógenos do concelho, inviabilizando a dinâmica empresarial das unidades do setor turístico já existentes e os projetos promissores em fase de implementação”, sublinha o Município.

“Mais do que uma linha de muita alta tensão, o nosso território necessita de politicas ativas de valorização dos nossos recursos endógenos, bem como de medidas concretas que favoreçam o equilíbrio ambiental, a promoção social e cultural e a fixação das populações nos meios rurais”, conclui a autarquia monçanense.

Em causa está a construção de uma linha elétrica de 400 kV desde Fonte Fria, em território galego, Espanha, até à fronteira portuguesa, com o seu prolongamento à rede elétrica nacional, no âmbito da Rede Nacional de Transporte operada pela empresa REN.

Em 2015, o projeto foi “recalendarizado” para ser submetido a novos estudos.

De acordo com o Estudo de Impacto Ambiental, o troço nacional deste projeto prevê a construção de duas novas linhas duplas trifásicas de 400 kV, atravessando, potencialmente, 121 freguesias.

A proximidade desta linha, aérea, às casas, as consequências dos campos eletromagnéticos gerados na saúde humana ou o impacto visual de torres 75 metros com margens de segurança de 45 metros para cada lado são as principais preocupações das populações de ambos os lados da fronteira.

 

[Fotografia: Ilustrativa / DR]

 

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