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Monção: Lágrimas e emoção numa Sessão Solene atípica – Veja as FOTOS

26 Abril, 2021 - 00:51

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PUB Lágrimas e emoção marcaram a Sessão Solene de Monção comemorativa do 47º aniversário da Revolução do 25 de Abril realizada este domingo, no Cine Teatro João Verde. Uma cerimónia […]

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Lágrimas e emoção marcaram a Sessão Solene de Monção comemorativa do 47º aniversário da Revolução do 25 de Abril realizada este domingo, no Cine Teatro João Verde. Uma cerimónia onde foi realizada a habitual atribuição de títulos honoríficos pelo Município.

Na categoria de Instituição de Mérito, grau prata, foram condecorados a Foto Aliança e a Filarmónica Milagrense.

Chegou depois um dos momentos mais emotivos da sessão. Na categoria de Mérito Desportivo (a título póstumo), grau prata, será condecorado Luís Teixeira Brito. Um monçanense que dedicou grande parte da sua vida ao desporto local. Treinou equipas séniores e juvenis, de onde se destaca o já extinto Quinta da Oliveira que, sob orientação do falecido técnico, chegou a campeão distrital nas camadas mais jovens.

A distinção foi recebida pela filha do homenageado que, em lágrimas, lançou um profundo agradecimento ao Município e à comunidade em geral. De coração apertado, o auditório aplaudiu as palavras emocionadas.

 

Barbosa enalteceu “extraordinária postura cívica” dos monçanenses

 

 

No seu discurso, o presidente da Câmara iniciou previsivelmente pela pandemia da COVID-19 que tem afetado o concelho, o país e o mundo. “Ao longo destes meses penosos, disponibilizamos meios e recursos necessários para fazer frente a este problema sanitário. Colocamo-nos ao lado das instituições locais e das famílias monçanenses”, recordou António Barbosa.

O autarca salientou a “extraordinária postura cívica e sentido altruísta demonstrados por cada monçanense no decorrer desta crise epidemiológica”. No entanto, apontou as 44 mortes que a doença já provocou no concelho. Fez-se um minuto de silêncio em memória dos monçanenses a quem o vírus tirou a vida.

Barbosa virou depois para a atividade do Município, através de “investimentos geradores de qualidade de vida e bem-estar” das populações.

“Ao longo do último ano avançamos na requalificação urbanística do nosso centro histórico e colocamos à disposição dos monçanenses vários investimentos com particular destaque para a valorização da rede viária concelhia e ampliação da rede de saneamento básico”, referiu.

Foram também iniciadas “obras relevantes em termos de apoio ao empreendedorismo jovem, à mobilidade urbana, e à atratividade empresarial, cultural e turística”.

“O objetivo central da nossa ação governativa vai desde a sede do concelho ao lugar mais distante do nosso território. Tem como principal desafio a concretização de uma estratégia ponderada e abrangente cujos objetivos passam por preservar a nossa herança cultural, patrimonial e paisagística; proporcionar as melhores condições de vida, conforto e bem-estar a todos os monçanenses, incentivar a criação de mais empregos para que os nossos jovens possam manter-se na sua terra”, acentuou ainda o presidente da Câmara.

 

 

Armando Fontainhas: “Liberdade de circulação é indiscutível!”

 

 

Em dia de celebração da liberdade, o presidente da Assembleia Municipal abordou as fronteiras terrestres com Espanha – fechadas desde o passado dia 31 de janeiro.

“A liberdade de circulação é, para mim, indiscutível! O fecho de fronteiras imposto por Lisboa e Madrid aos raianos tem uma violência social, económica, e cultural impensável no século XXI”, disse. “As relações entre minhotos e galegos sempre foram fluidas. Para um monçanense ir a Salvaterra de Miño é como um habitante do Porto ir a Vila Nova de Gaia, ou um habitante de Lisboa ir a Almada”, comprou. “Este limite à liberdade de circulação é inaceitável”.

 

 

Teresa Santos: “Liberdade deveria estar colada à pele de todo o ser humano”

 

 

Pelo grupo parlamentar do PS, a deputada Teresa Santos recordou o dia em que a revolução dos cravos aconteceu. O dia em que a liberdade chegou. Porém, chegou a pandemia da COVID-19. “Um tempo em que foi limitada a nossa liberdade individual com o uso da máscara e distanciamento físico dos outros. Um tempo em que temos de pensar que não existe liberdade individual se a liberdade de uns esmagar a liberdade de outros”, sublinhou.

“Sabemos que vivemos numa democracia desde 25 de abril de 1974, mas não somos verdadeiramente livres se não soubermos cuidar verdadeiramente da liberdade daqueles que nos rodeiam”, alertou. “Não podemos deixar que as pessoas percam a memória ou que façam o branqueamento do que representou o fascismo para Portugal ou que pensem que a liberdade é um bem adquirido e que não foi preciso ser conquistado”, acrescentou.

“Temos obrigação de transmitir o seu valor às gerações mais jovens, pois a liberdade deveria estar colada à pele de todo o ser humano”, concluiu.

 

 

Elisabete Amoedo: “Jovens ficaram com ideia do que é viver com liberdade limitada”

 

 

Da bancada do CDS-PP, a deputada Elisabete Amoedo deixou também uma reflexão assente na crise sanitária que o mundo vive. “A qualquer um de nós parecerá estranho falar em liberdade numa altura tão trágica para Portugal e para o mundo. A pandemia que assola o planeta priva-nos do convívio. Rouba-nos momentos. Esconde-nos o sorriso. Mas sobretudo rouba-nos liberdade”, acentuou.

“O caminho só tem um sentido: olhar para o futuro. Um dia, esta pandemia será pretérito. Ficará como uma página triste para recordar quem perdeu entes queridos, para quem viu arruinado o seu negócio e até para os jovens que ficam com uma ideia do que é viver com uma liberdade limitada”, prosseguiu.

“Os jovens são o garante do futuro. Por isso, fará sentido que olhem mais para os valores da liberdade. Quer participem mais no debate político, que estejam mais atentos à sociedade que integram. Esta será a melhor forma de dar voz aos seus sonhos, aos seus objetivos e lutando por uma liberdade pura na qual possam viver respetivamente livres”, recomendou.

 

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