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Monção

Monção: Este será o «rosto» da Praça da República em 2018

21 Março, 2017 - 09:40

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Executivo deu luz verde à abertura do procedimento concursal para a requalificação do espaço.

Em Dia Internacional da Felicidade… a Praça da República, em Monção, foi feliz. O Executivo Municipal aprovou por unanimidade a abertura do procedimento concursal e respetivas peças processuais para a Empreitada “Requalificação da Praça da República e área envolvente”. Aquele espaço do centro histórico monçanense vai, assim, começar a ganhar um novo rosto nos próximos meses.
Em reunião de Câmara, o projeto foi apresentado pela vice-presidente da autarquia. As imagens foram projetadas na Biblioteca Municipal com uma sala que encheu para ter uma ideia de como será a “nova” Praça da República. “É uma obra com duas componentes: a requalificação da praça propriamente dita e a parte dos passeios da zona envolvente. Todos os passeios serão uniformizados com lajeado de granito, sempre com passadeiras dotadas de marcações para que os cidadãos invisuais possam também perceber onde está localizada a passadeira”, descreveu Conceição Soares. “Na praça, o pavimento vai manter-se em calcário fazendo este esquema [ver fotografia] em toda a praça. É um elemento característico das praças portuguesas. Esta é uma praça de estar, aprazível, com muita sombra e vamos manter essas características”, prosseguiu a autarca. “Introduzimos também um pequeno parque infantil, dado que esta é uma zona muito frequentada por avós e netos”, acrescentou.

“A Praça não pode perder a identidade que tem”

À direita, PSD e CDS mostraram-se desde logo preocupados com a redução dos lugares de estacionamento. O vereador centrista José Luís Alves confessou mesmo estar “desiludido”. “Esperava mais. Eu teria feito tudo para que esta Praça da República tivesse um estacionamento subterrâneo. Serviria não só as pessoas que vêm de fora da vila como os habitantes”, lamentou.
Do lado do PSD, o vereador António Barbosa apontou também “uma redução enorme nos lugares de estacionamento”. Na resposta, Conceição Soares recordou o parque de estacionamento subterrâneo previsto para o projeto na área envolvente da antiga estação de caminhos-de-ferro. Taxativa, a autarca frisou a importância de privilegiar a mobilidade dos peões dentro da vila.
O CDS notou também a falta de um posto de abastecimento para carros elétricos. No entanto, José Luís Alves deu maior ênfase ao apelo que deixou ao Executivo. “Peço que a obra não seja executada durante o mês de Agosto! Temos de pensar nas pessoas que vêm de fora para o nosso concelho. Durante esse mês, o número de pessoas e de carros triplica. Seria muito mau fazer a obra nesta altura. Ou antes, ou então começar depois”, recomendou. Na resposta, o presidente da Câmara garantiu que a autarquia “irá trabalhar por forma a que os cidadãos não sejam incomodados durante esse mês. Sobretudo nas Festas em Honra da Virgem das Dores”. “Vamos trabalhar sobretudo no interior da praça por forma a não interditar acessos”, assegurou Augusto Domingues.
No que diz respeito à sugestão centrista do parque de estacionamento subterrâneo, Conceição Soares recordou ao vereador do CDS que o Município dispõe de cerca de 1 milhão e 600 mil euros em fundos comunitários para a regeneração do centro histórico. Um valor que, explicou a autarca, terá de ser dividido pelas três maiores obras no horizonte monçanense: a requalificação Urbanística da Avenida D. Afonso III, envolvente da antiga estação da CP; a requalificação da Praça da República e a requalificação da Praça Deu-la-Deu. Assim, para os trabalhos da Praça da República, esta previsto um custo total de 581 mil euros, com um prazo de 365 dias após o arranque da obra.
Já o parque infantil mereceu elogios tanto do CDS como do PSD. No entanto, os sociais-democratas sugeriram a redução de sombras na praça, subtraindo o número de árvores. “Uma das grandes queixas relativamente a esta praça é precisamente o facto de ser muito sombria. Muitos negócios que abriram naquela praça foram fechando”, alertou António Barbosa. Na resposta, Conceição Soares garantiu que as árvores mais antigas serão mantidas. “A praça não pode perder a identidade que tem”, frisou a Vice-Presidente. “Para além do comércio, precisamos de gente a viver cá”, concluiu Conceição Soares.

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