“Sabemos que há empresas espanholas em instalar-se no Minho Park, algumas da Galiza”. As declarações são do Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, ao jornal galego Atlántico, sobre a abertura daquela nova zona industrial prevista para o próximo ano.
Do lado de lá do rio Minho, fala-se num autêntico “ímane para empresas de ambas as margens”.
“A nossa expetativa, baseada nas intenções dos interessados naquele espaço, é ter empresas já instaladas em 2024”, reiterou António Barbosa, que tinha já avançado esta informação à Rádio Vale do Minho no passado mês de fevereiro.
As previsões apontam agora para que, no início do Verão, todo o parque industrial esteja pronto a receber as primeiras empresas.
No total, disse o autarca, são 56 hectares de terrenos disponíveis para empresas se fixarem no concelho.
Recorde-se que em causa está o Minho Park Monção, um espaço empresarial participado pela AIMinho, em 95%, e pela Câmara Municipal de Monção, em 5%.
A construção do empreendimento começou no primeiro trimestre de 2014. As obras foram suspensas, dois anos depois, devido ao processo de insolvência daquela associação.
A insolvência da instituição minhota foi declarada em setembro de 2017, na sequência da rejeição, por 98% dos credores, do Plano Especial de Revitalização (PER) apresentado pela AIMinho, que tem uma dívida superior a 12 milhões de euros.
No final do passado mês de janeior, conforme noticiou a Rádio Vale do Minho em primeira mão, realizou-se no Porto a escritura pública de venda dos terrenos do Minho Park Monção, entre a massa insolvente da Associação Minho Park Monção, e a compradora, Destaque Objetivo, Lda.
Presente nessa cerimónia, o autarca monçanense, António Barbosa, mostrou-se muito satisfeito com esta solução, afirmando que, “finalmente, o Minho Park Monção vai permitir aumentar a atratividade e capacidade empresarial do nosso território, colocando-nos numa posição central, entre o Norte de Portugal e a Galiza”.
A Zona Industrial do Minho Park Monção compreende 560.000 metros quadrados de terreno, abrangendo as freguesias de Pinheiros, Lara, Mazedo e Troporiz, disponibilizando cerca de 250 000 metros quadrados de área de construção.
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