Está patente na Casa da Cultura de Melgaço uma exposição intitulada Livros censurados.
Trata-se de uma mostra bibliográfica extraída do Fundo Documental da Bilbioteca Municipal daquele concelho.
[Fotografia: Município Melgaço]
[Fotografia: Município Melgaço]
“Durante o Estado Novo (1926-1974), censuravam-se os jornais, as revistas, as peças de teatro, os filmes e a televisão ainda antes de chegarem ao público. Era a então designada Censura Prévia”, lê-se na sinopse.
De 1934 a 1974, a censura oficial do Estado Novo produziu mais de 10.000 relatórios de leitura aos livros de autores portugueses, lusófonos e não-lusófonos, em edição original ou tradução, que entravam e circulavam em território nacional.
Com a publicação do Decreto-Lei nº 22 469 (D. G. 11.4.1933), que declara continuarem “sujeitas a censura prévia as publicações definidas na lei de imprensa e bem assim as folhas volantes, folhetos, cartazes e outras publicações, sempre que em qualquer delas se versem assuntos de carácter político ou social”, a Imprensa permanece sob o regime de censura, ao qual estava subjugada desde 1926. Quanto às obras, geralmente apreendidas após comercialização, enfrentaram diversos métodos de censura: fiscalização e apreensão prévia nas tipografias, índices de publicações proibidas, fiscalização de livrarias após denúncias ou como parte das tarefas da polícia política”.
A ação está integrada no programa no programa do Município das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
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