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Viana do Castelo

Ministério Público pede 10 anos de prisão para os arguidos no assalto ao museu do ouro

8 Outubro, 2010 - 18:16

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O Ministério Público pediu hoje 10 anos de prisão para cada um dos cinco arguidos no caso do violento assalto ao museu do ouro de Viana do Castelo, em setembro de 2007.

O Ministério Público pediu hoje 10 anos de prisão para cada um dos cinco arguidos no caso do violento assalto ao museu do ouro de Viana do Castelo, em setembro de 2007.

As alegações finais prosseguem na segunda feira, tendo já os advogados de defesa requerido reforço policial para esse dia no Tribunal Judicial de Viana do Castelo, onde decorre o julgamento.

Os arguidos respondem pela coautoria de três crimes de roubo, dois de homicídio qualificado na forma tentada, três de ofensas à integridade física qualificada, dois de falsificação de documento e dois de detenção de arma proibida.

Dois deles são ainda acusados de contraordenações estradais.

Dos cinco arguidos, apenas um, que foi detido muito mais tarde, está em prisão preventiva.

Os restantes também já estiveram detidos preventivamente mas entretanto foram libertados, graças a um erro processual do juiz, estando agora sujeitos a apresentações periódicas na polícia.

Durante o julgamento, os arguidos remeteram-se ao silêncio.

Os factos remontam à manhã de 06 de setembro de 2007, num dia em que a cidade de Viana do Castelo estava sob forte dispositivo policial, por ser vésperas de uma cimeira informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia.

Um grupo de indivíduos armados assaltou a Ourivesaria Freitas e o Museu da Ourivesaria Tradicional, ambos situados no Centro Histórico de Viana do Castelo e pertencentes ao mesmo proprietário.

Na altura do assalto, os indivíduos envolveram-se numa troca de tiros com a PSP.

Um agente da PSP ficou ferido e um dos assaltantes foi alvejado no crânio, acabando por morrer no dia seguinte.

Os assaltantes fugiram numa carrinha roubada, que viriam a incendiar poucos minutos depois num caminho da freguesia de S. Romão de Neiva, prosseguindo a fuga numa outra viatura, também furtada.

Do tiroteio resultaram ainda três feridos, sendo o caso mais grave o de um transeunte, então com 74 anos, que estava numa paragem de autocarro e que foi atingido na coluna, ficando paraplégico.

As peças roubadas, cujo valor ascende a perto de 790 mil euros, nunca mais foram recuperadas.
FONTE: Lusa

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