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Miguel Alves: “Não é justo trocar o sacrifício de todos por uma garrafa de vodka!”

27 Agosto, 2020 - 17:35

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PUB “Tenham juízo!”. É este o conselho que o presidente da Câmara de Caminha deixa às dezenas de jovens que foram identificados pela GNR durante a madrugada desta quinta-feira.  A maioria, […]

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“Tenham juízo!”. É este o conselho que o presidente da Câmara de Caminha deixa às dezenas de jovens que foram identificados pela GNR durante a madrugada desta quinta-feira. 

A maioria, com idades a partir dos 15/16 anos, estava em dois grupos que se encontravam em Moledo e no Miradouro de Santo Antão, no concelho de Caminha. Participavam em ajuntamentos [popularmente conhecidos como Botellons] com mais de 20 pessoas que não usavam máscara.

“O Município de Caminha e a população estão a tomar todas as medidas. As pessoas estão a fazer um grande sacrifício para conter esta pandemia. As coisas estão a correr bem… com as noites no centro histórico calmas e dentro das regras, e depois temos esta irresponsabilidade total de alguns jovens que vêm passar férias a Caminha!“, lamentou Miguel Alves aos microfones da Rádio Vale do Minho.

“Não se pode trocar o sacrifício da nossa população e dos nossos turistas por uma garrafa de vodka! Não é justo!“, atirou o autarca socialista. “Por causa de uma borracheira temos jovens a colocar em perigo a nossa saúde e a saúde deles próprios”.

De dedo apontado aos números, Miguel Alves voltou a lembrar que “não podemos voltar a parar a nossa economia”. No entanto, caso esta juventude opte por “continuar nesta vertigem de divertimento irresponsável” o cenário poderá agravar-se.

 

Miguel Alves: “Não se pode trocar o sacrifício da nossa população e dos nossos turistas por uma garrafa de vodka! Não é justo!”

 

 

“Eles, nós e toda a nossa economia ficará doente. Poderemos ter de fechar tudo outra vez e isso não é justo! Não é justo que se comprometa o esforço de tantos por causa de umas horas de diversão”, sublinhou o edil caminhense.

Miguel Alves garante que o Município irá continuar a fazer o seu trabalho. “Temos neste momento um centro histórico a cumprir todas as regras e tiro o meu chapéu aos estabelecimentos. Mas a responsabilidade máxima não é do Município, nem do Governo, nem da GNR… mas sim de quem prevarica! De quem está na rua durante a madrugada, a beber álcool, a fazer barulho e a incomodar o descanso de outras pessoas”.

O autarca realça ainda que não pode passar impune “a irresponsabilidade dos pais destes meninos e destas meninas”. “Não consigo imaginar como é possível termos os nossos filhos adolescentes fora de casa durante a madrugada num contexto destes”, criticou.

“Tenham juízo! Fiquem em casa. Cumpram as regras e ajudem Caminha e o resto do país a levantar a cabeça. A poder enfrentar os próximos meses que serão muito difíceis”, concluiu Miguel Alves.

 

[Fotografias: DR]

 

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