“Mais de 60 mil visitantes”. É este o número divulgado pelo Município de Melgaço no balanço final da edição deste ano da Festa do Alvarinho e do Fumeiro que, recorde-se, pulverizou todos os recordes registados desde a primeira edição, em 1995.
Começou morna. Galopou. Na segunda noite, o certame agigantou-se como nunca e registou a maior afluência de sempre.
“Foi um momento glorioso para a sub-região Monção&Melgaço. Um momento extraordinário para Melgaço! Aquilo que aconteceu foi uma enchente louca nestes três dias”, disse esta terça-feira à Rádio Vale do Minho o Presidente da Câmara, Manoel Batista.
Questionado sobre a fórmula que levou a tamanho êxito, o autarca mostrou simplicidade. Alinharam-se uma série de fatores que conduziram aos resultados vistos.
“Agarrando a mudança feita em 2018, com a nova tenda, melhorarmos esse conceito. Sobretudo no que diz respeito ao layout. O fim de semana prolongado ajudou… a meteorologia ajudou… e tivemos uma enchente que não esperávamos”, confessou.
Muita gente conduziu, inevitavelmente, à alegria dos produtores e da restauração presente. Este ano existiu uma segunda tenda, toda ela ocupada com quatro restaurantes – 500 lugares disponíveis.
Em números, foi registado “um crescimento na faturação na ordem dos 20% e na restauração na ordem dos 50%”.
“São resultados que colocam o território de Monção&Melgaço em muito boa posição, sobretudo o Município que desenvolve e acolhe esta grande festa vínica, que é a maior do território”, sublinhou Batista.
Duplamente histórica
No final da madrugada de sábado, a edição deste ano da Festa do Alvarinho de Melgaço já tinha feito história. Mas o mais incrível ainda estava para vir.
Neste tipo de eventos, as tardes de domingo costumam ser muito calmas. Já em jeito de despedida. Só que desta vez isso não aconteceu. Zé Amaro subiu ao palco e os olhos do Alto Minho, quiçá do País, voltaram-se novamente para Melgaço.
“A tarde de domingo costuma ser mais tranquila. Embora nas últimas edições tenha tido já mais gente. No entanto, nunca tinha sido registada uma enchente daquela dimensão em que quase repetimos a noite de sábado”, concluiu Batista em tom orgulhoso.
A Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, surgida em 1995, é considerada atualmente um dos maiores eventos vínicos e gastronómicos do Alto Minho/Galiza.
São dezenas de produtores de vinho queijo, fumeiro e outros produtos locais que, todos os anos, dão a conhecer o potencial da região num certame que atrai milhares de visitantes de vários pontos do país, mas também da vizinha Galiza e ainda melgacenses emigrantes.
Adorei este ano mais que os outros. Uma festa de alegria. Convivio. Encontros e muito mais. Há criticas derivado as animaçoes no interior.
Eu adorei. A beber e à dançar. Este ano nao choveu mas a maior parte dos anos chove. E quando chove a musica toca sem ninguem dançar e apreciar.
Para os que nao apreciaram vao acabar por se habituar.
Nem tudo pode agradar à toda à gente.
Só estou do lado de certas pessoas que as barracas do presunto e fumeiro deveriam estar mais ao meio dos vinhos. Concordo com isso.
Só me falta agradecer toda à organizaçao e todo o investimento pelo evento maravilhoso que nos da tanta alegria e orgulho do nosso melgaço.
Boa continuaçao.