Aconteceu no domingo… à tarde. Voltamos a repetir: à tarde.
Num tipo de certames em que, ao longo de décadas, os domingos à tarde têm sido vividos em fase descendente, a edição deste ano da Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço fez… o que fez.
A fotografia, captada a partir do palco pela equipa do cantor Zé Amaro, ilustra claramente o ambiente que se viveu na Festa do Alvarinho no domingo… à tarde.
“A tarde de domingo costuma ser mais tranquila. Embora nas últimas edições tenha tido já mais gente. No entanto, nunca tinha sido registada uma enchente daquela dimensão em que quase repetimos a noite de sábado”, disse à Rádio Vale do Minho o Presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista, visivelmente orgulhoso.
A edição deste ano do certame registou uma afluência recorde “superior a 60 mil visitantes”, segundo dados divulgados pelo Município.
Começou morna. Galopou. Na segunda noite, o certame agigantou-se como nunca.
“Foi um momento glorioso para a sub-região Monção&Melgaço. Um momento extraordinário para Melgaço! Aquilo que aconteceu foi uma enchente louca nestes três dias”, concluiu Batista.
A Festa do Alvarinho e do Fumeiro de Melgaço, surgida em 1995, é considerada atualmente um dos maiores eventos vínicos e gastronómicos do Alto Minho/Galiza.
São dezenas de produtores de vinho queijo, fumeiro e outros produtos locais que, todos os anos, dão a conhecer o potencial da região num certame que atrai milhares de visitantes de vários pontos do país, mas também da vizinha Galiza e ainda melgacenses emigrantes.
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