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Melgaço

Melgaço: Câmara com bandeira nacional a meia-haste pelas vítimas de violência doméstica

7 Março, 2019 - 14:24

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Quem olha para a fachada da Câmara Municipal de Melgaço não fica indiferente. Bandeira nacional a meia haste. E nem é preciso perguntar quem morreu. A questão vai mais longe. […]

Quem olha para a fachada da Câmara Municipal de Melgaço não fica indiferente. Bandeira nacional a meia haste. E nem é preciso perguntar quem morreu. A questão vai mais longe. E dói mais. Quantas morreram? Só este ano foram 12 mulheres que perderam a vida vítimas de violência doméstica. Soma-se uma outra em ambiente de ódio contra mulheres. “Não podemos ficar indiferentes! Não podemos, simplesmente, julgar! Pensar que a situação vai melhorar! Temos de quebrar o silêncio. Agir! Lutar contra esta criminalidade!”, considera o presidente da Câmara de Melgaço, Manoel Batista (PS). “Esta é uma missão de toda a sociedade!”, acrescenta.

O luto nacional pelas vítimas deste tipo de violência está a ser assinalado por todo o país das mais variadas formas. As bandeiras de várias sedes locais do PS estão também a meia haste. Para o PS, a violência doméstica “é uma causa que constitui um desígnio nacional”, que deve mobilizar todos e, por isso, o partido associa-se “sem reservas, com todo o seu empenho, apelando a todos os socialistas que participem e se envolvam em todas as movimentações sociais em torno deste tema”.

“O Partido Socialista associa-se a todo o tipo de ações que procuram congregar a sociedade portuguesa na defesa intransigente da integridade e dignidade das mulheres”, sustentam os socialistas em comunicado, que refere que a “violência doméstica e, em geral, a violência contra as mulheres exige de cidadãos e organizações das mais diversas naturezas um empenho total e um compromisso com vista a assegurar uma melhoria das respostas para o combate, a prevenção e a punição a este flagelo”.

Na passada sexta-feira, o Presidente da República promulgou o decreto do Governo que institui um dia de luto nacional, a 7 de março, pelas vítimas de violência doméstica convencido de que, mais do que “mero ato simbólico”, significa “maior mobilização nacional” contra “este flagelo”.

 

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