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Alto Minho

Jorge Fão exige do Governo definição do processo de modernização da linha ferroviária do Minho

14 Março, 2013 - 09:31

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Perante notícias da eventual paragem das obras de modernização da linha ferroviária do Minho, o deputado socialista eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, acusa o Governo de desrespeitar um compromisso assumido, ao não existir qualquer registo da continuação da intervenção nem de planos da REFER ou da CP para a sua concretização.

Perante notícias da eventual paragem das obras de modernização da linha ferroviária do Minho, o deputado socialista eleito pelo Alto Minho, Jorge Fão, acusa o Governo de desrespeitar um compromisso assumido, ao não existir qualquer registo da continuação da intervenção nem de planos da REFER ou da CP para a sua concretização.

Desta feita, o grupo Parlamentar do Partido Socialista acaba de questionar o ministro da Economia e do Emprego, no sentido de esclarecer o ponto de situação deste dossier, de importância estrutural na vivência e economia da região Norte de Portugal e nas suas relações sociais e económicas com a Galiza.

Jorge Fão reitera que as entidades da região do Alto Minho não podem desistir deste processo.

No documento dirigido ao ministro, Jorge Fão refere que a importância desta intervenção é sublinhada em todos os instrumentos de gestão territorial e está patente no estudo promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e desenvolvido pela Escola de Economia da Universidade do Minho e pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, subordinado ao tema “Efeitos Económicos da Melhoria da Ligação Ferroviária Porto – Vigo na Euroregião Norte de Portugal – Galiza (Julho de 2008)”, que engloba uma rigorosa avaliação em termos socioeconómicos e de desenvolvimento regional do impacte expectável, no Norte de Portugal, dos investimentos na ligação ferroviária entre as cidades do Porto e de Vigo.

Esse estudo aponta para a necessária alteração do modelo de transportes daquela região, nomeadamente através da promoção do transporte público (incluindo o transporte ferroviário), da interconexão com as redes de transporte público locais e regionais (incluindo transfronteiriças) e da melhoria da complementaridade entre o transporte público e transporte privado (numa lógica de melhoria do transporte de mercadorias, até na decorrência da existência do grande Porto de Leixões, porta atlântica de toda aquela Região), concluindo que a melhoria da ligação ferroviária entre o Porto e Vigo, permitirá inúmeras vantagens a diversos níveis.

No entanto, e apesar de estar prevista a construção faseada da linha, de modo a minimizar o impacto financeiro, Jorge Fão diz que o Governo entende “não haver interesse e condições para a sua concretização”.

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