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Alto Minho

Isto está a acontecer nas praias de Norte a Sul (Alto Minho incluído!). Sabe o que são?

4 Abril, 2024 - 11:55

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Fenómeno está a ser monitorizado pelo IPMA.

Portugal está nesta altura a ser palco daquilo que se chama de um bloom da espécie veleiro (Velella velella).  O termo bloom descreve a invasão. O veleiro é toda a espécie em causa.

 

Segundo o observatório de organismos gelatinosos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), GelAvista, este fenómeno está a ter maior incidência no Norte e Centro do país. 

 

No entanto, explica, não há razão para alarme. “O arrojamento de organismos desta espécie em grande número é um fenómeno natural e usual nesta época do ano”, lê-se.

 

“Considerada ligeiramente urticante, a veleiro não representa um perigo para os cidadãos, desaconselhando-se, no entanto, o contacto com os seus tentáculos”, recomenda.

 

 

 

[Fonte: GelAvista]

 

 

 

[Fonte: GelAvista]

 

 

 

Na página do Facebook do Gelavista, há registos de avistamentos em várias praias. Não são reveladas quais.

 

No entanto, o jornal O Minho avança que já foi registada a presença deste cnidário no Alto Minho, mais precisamente na Praia Norte, em Viana so Castelo.

 

 

 

[Fonte: GelAvista]

 

 

 

Veleiros são perigosos. Mas as caravelas-portuguesas sim

O veleiro é assim chamado por ter uma câmara flutuante e uma membrana muito semelhante a uma vela. No máximo, atinge 7 centímetros de diâmetro.

 

É de coloração azul, com múltiplos tentáculos curtos na sua face inferior. A colónia é mantida à superfície do oceano por uma câmara de flutuação achatada.

 

É uma espécie considerada inofensiva.

 

As mais perigosas são as caravelas-portuguesas  (Physalia physalis).

 

O nome caravela-portuguesa deve-se à semelhança dos cnidários e as caravelas utilizadas como navios de guerra.

 

 

 

[Fonte: GelAvista]

 

 

 

Não toque nestas gelatinosas.

 

Algumas espécies de medusa podem picar, injetando veneno e causando reações locais e, no caso da caravela portuguesa, efeitos sistémicos ocasionais.

 

Estas espécies têm células chamadas cnidócitos usadas para alimentação e defesa, que são como minúsculas seringas que injetam substâncias tóxicas por contacto com outros animais. Os cnidócitos encontram se essencialmente nos tentáculos.

 

 

 

[Fonte: GelAvista]

 

 

 

No caso dos humanos, o nível de toxicidade depende da espécie e da quantidade de veneno injetada.

 

Os cnidócitos permanecem ativos mesmo quando os animais estão mortos na areia da praia.

 

A maioria dos contactos é acidental e ocorrem na praia. Por isso, é importante que os frequentadores das praias evitem tocar nos organismos arrojados especialmente nos tentáculos.

 

As espécies Physalia physalis e Physalia utriculus são responsáveis por mais de 10.000 queimaduras a humanos na Australia todo verão, particularmente na costa leste, mas também ocorrendo na costas sul e oeste australiana.

 

 

 

[Fotografia capa: GelAvista]

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