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Galiza

Galiza: Cristóvão Colombo pode ter nascido aqui ao lado! – Investigadores estão ‘a um passo’ de provar

20 Setembro, 2021 - 22:17

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Equipa de arqueólogos recolheu ossadas numa Igreja, em Tui.

Se a História relata Cristóvão Colombo como sendo natural de Génova, na Itália, outros estudiosos já avançaram teorias muito credíveis de que o navegador terá nascido e tido outra nacionalidade. Exemplo disso foi o jornalista, professor e escritor José Rodrigues dos Santos que, no romance O Codex 632, avança sólidos argumentos de que Colombo pode mesmo ter sido português.

 

No entanto, por estes dias, começou a fervilhar na região da Galiza, Espanha, a hipótese do navegador ter sido… galego.

 

De acordo com o jornal El Correo Galego, há já duas investigações em curso para tentar demonstrar isso mesmo. Uma delas é de José Antonio Lorente, professor de Medicina Legal na Universidade de Granada, que em 2003 conseguiu exumar um túmulo misterioso na catedral de Sevilha onde se acredita estarem os restos mortais do navegador. Extraiu fragmentos ósseos para uma análise preliminar.

 

Quase duas décadas depois, os resultados são poucos ou nenhuns. No entanto, refere ainda aquele jornal, estão prometidas novidades para o próximo dia 12 de outubro.

 

A outra investigação em curso acaba por ser ainda mais surpreendente. Avança a hipótese de que o verdadeiro nome de Cristóvão Colombo era Pedro Alvarez de Sotomayor sendo a sua família os afamados Sotomayor de Tui, na província de Pontevedra.

 

Sob esta premissa, extrair os restos de um sarcófago desta linhagem e compará-los com os de Colombo – os poucos que restam em Sevilha – poderia determinar o seu parentesco e, portanto, a sua comprovada origem galega.

 

E isto acabou por acontecer. Na passada quarta-feira, uma equipa de oito arqueólogos deslocou-se à Igreja de Santo Domingo, em Tui, onde foram extraídos vários restos mortais de Pedro Alvarez de Sotomayor.

 

 

Equipa de arqueólogos esteve em Tui onde recolheu ossadas

[Fonte: Jornal El Correo Galego]

 

 

Refere aquele jornal que não foi a primeira vez que aquele sarcófago foi aberto. Já aconteceu nas décadas 60 e 70 do século passado. Os especialistas, explica o El Correo Galego, interessaram-se sobretudo por dentes e ossos longos (como o fémur), dado que é aí que o material genético se encontra melhor preservado.

 

O ADN será agora enviado aos laboratórios onde será sujeito ao teste Carbono 14 – para respetiva datação que, no final, “terá uma margem de erro entre 20 e 25 anos”. O resultado do estudo, acreditam os investigadores, poderá finalmente dar a tão ambicionada resposta à nacionalidade de uma das figuras mais famosas da História Mundial.

 

 

[Fotografia: DR]

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