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[atualizada 08 junho 14h44 com nova data para a ação de protesto]
A ação de protesto dos autarcas de um lado e do outro do Rio Minho prevista para a próxima sexta-feira foi adiada para o próximo dia 17 de junho, quarta-feira. A informação foi confirmada à Rádio Vale do Minho por fonte autárquica.
Recorde-se que esta será a terceira ação de protesto, após aquela que foi realizada esta segunda-feira, na ponte internacional de Monção/Salvaterra de Miño. Em Melgaço, o palco será a ponte internacional que liga aquele concelho ao município galego de Arbo.
Estas são ações levadas a cabo pelo Agrupamento Europeu de Cooperação Transfronteiriça (AECT) Rio Minho, cujos municípios integrantes reivindicam a reabertura urgente das fronteiras com a Galiza.
“Faz todo o sentido que aconteça em Melgaço, a não ser que haja alguma evolução nas conversações entre Portugal e Espanha com vista à reabertura das fronteiras”, disse à Rádio Vale do Minho o presidente da Câmara daquele concelho, Manoel Batista.
“Sinceramente, preferia antes que esse dia fosse celebrativo da reabertura das fronteiras. É a economia das empresas de um lado e do outro que está em causa! Está em causa a economia e estão em causa os postos de trabalho”, sublinhou o edil melgacense.
“Apelo aos Governos que sejam capazes de entender-se. Que percebam que já não existem grandes dificuldades sanitárias… nem de um lado nem do outro. Com respeito pelas regras, podem perfeitamente reabrir-se mais fronteiras”, considera Batista.
O controlo das fronteiras terrestres com Espanha está a ser feito desde as 23h00 do dia 16 de março em nove pontos de passagem autorizada, devido à pandemia da COVID-19.
Os pontos de fronteira em funcionamento são Valença-Tuy, Vila Verde da Raia-Verín, Quintanilha-San Vitero, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro, Termas de Monfortinho-Cilleros, Marvão-Valência de Alcântara, Caia-Badajoz, Vila Verde de Ficalho-Rosal de la Frontera e Castro Marim-Ayamonte.
No âmbito do controlo das fronteiras, estão impedidas as deslocações turísticas e de lazer entre os dois países, sendo apenas permitida circulação de transportes de mercadorias e de trabalhadores transfronteiriços.
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