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Os Alcaldes dos concelhos de Cortegada, Pontedeva e Padrenda, na Galiza, manifestaram o seu desagrado perante a decisão dos Governos espanhol e português em manter encerrada até dia 1 de julho a fronteira que liga a localidade de Pontebarxas, no concelho de Padrenda, a S. Gregório, no concelho de Melgaço.
Em comunicado, os autarcas consideram que se trata de “uma situação discriminatória. Sobretudo quando se decidiram reabrir várias fronteiras com Portugal”.
Na mesma nota, os três municípios galegos lamentam o “prejuízo económico” que esta situação está a causar, uma vez que “existem numerosos trabalhadores portugueses que se deslocam a estes municípios para exercer a sua atividade laboral”.
Esta situação, sublinham ainda, está a prejudicar também as empresas instaladas na Zona Industrial de Pontedeva e “todo o setor comercial” de Cortegada e Padrenda “onde os nossos vizinhos portugueses habitualmente se deslocam para realizar as suas compras”.
Recorde-se que o Ministério da Administração interna comunicou na semana passada a “decisão de que aos Pontos de Passagem Autorizados (PPA) já previstos anteriormente, Portugal e Espanha acordaram a abertura de mais quatro” já a partir desta segunda-feira. Entre estes, a fronteira de Melgaço com Arbo, ficando de fora a fronteira de Melgaço com Padrenda.
Assim, a partir de segunda-feira, passam a existir mais três pontos de passagem no Vale do Minho nos dias úteis, entre as 7h00 e as 21h00: Melgaço, Lugar do Peso, km 19,800, EN 202; Monção, Avenida da Galiza, km 15,300, EN 101; Miranda do Douro, km 86,990, EN 218; Vila Nova de Cerveira, km 104,500, EN 13.
A estes quatro novos Pontos de Passagem Autorizados juntam-se a Valença, Vila Verde da Raia, Quintanilha, Vilar Formoso, Termas de Monfortinho, Marvão, Caia, Vila Verde de Ficalho e Castro Marim, que funcionam em permanência.
Comunicado emitido pelo Município de Padrenda
[Fotografia: Concello de Padrenda]
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