A descoberta do cadáver de uma mulher numa mala abandonada em Vigo, Espanha, reacende a esperança da família de Mónica Silva para poder realizar o funeral, avança o Correio da Manhã.
Grávida natural da Murtosa, Mónica Silva foi vista pela última vez, naquele concelho, a 3 de outubro de 2023. Tinha 33 anos.
As autoridades da Galiza informaram que o corpo se encontra em avançado estado de decomposição e com indícios que apontam para a prática de homicídio. A mulher foi esfaqueada [mas não esquartejada, conforme avançou de início a imprensa galega].
No entanto, as autoridades galegas já lançaram a desilusão sobre a família portuguesa.
De acordo com o jornal Atlántico, o cadáver será de “uma mulher de baixa estatura com mais de 50 anos de idade”.
O corpo será sujeito a mais análises dado o estado avançado de decomposição em que se apresentava. Para já, refere o jornal, a certeza é a de que foi sujeita a uma morte violenta por arma branca.
“O corpo encontrava-se fletido, dentro de uma mala de tamanho médio”, descreve.
Comunidade em choque
Recorde-se que o macabaro achado foi registado na passada quinta-feira e deixou em choque a comunidade de Balaídos, na Galiza.
A identificação do corpo, segundo as autoridades, poderá demorar dias “dado o estado de decomposição em que se encontrava”. A extração de impressões digitais foi impossível.
A mala foi encontrada próxima de habitações. Uma das moradoras confirmou mesmo àquele jornal que sabia da existência do objeto.
“Estava ali desde agosto. Longe de mim imaginar que estava ali um cadáver”, disse aos jornalistas. “Apercebemo-nos de que cheirava mal, mas não demos grande importância”, acrescentou.
A mala terá sido colocada ali no passado mês de agosto. Oculta por arbustos.
No local estiveram agentes da Polícia Nacional espanhola que agora investigam, no sentido de apurar de quem é o corpo e autores do que poderá tratar-se de um homicídio, seguido de ocultação de cadáver.
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