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Viana do Castelo

ENVC: Empresa prepara retoma de concurso lançado em agosto para começar a construir asfalteiros

30 Março, 2012 - 13:45

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Os estaleiros de Viana do Castelo deverão retomar o concurso público lançado em agosto, por 15,6 milhões de euros, para adquirir onze mil toneladas de aço e assim começar a construir dois asfalteiros encomendados pela Venezuela.

Os estaleiros de Viana do Castelo deverão retomar o concurso público lançado em agosto, por 15,6 milhões de euros, para adquirir onze mil toneladas de aço e assim começar a construir dois asfalteiros encomendados pela Venezuela.

A informação foi avançada hoje à Lusa por fonte da administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), admitindo que a “retoma” deste procedimento internacional “está em vias” de ser concretizado, o que acontecerá “assim que esteja desbloqueado o seu financiamento”, por sua vez “iminente”.

Em causa está um negócio para a construção de dois navios asfalteiros de 188 metros de comprimento para a empresa de petróleos da Venezuela (PDVSA), no valor de 128 milhões de euros e com entrega prevista para fevereiro de 2014.

Segundo informações recolhidas pela Agência Lusa nos ENVC, a empresa pretende retomar um concurso público para a aquisição do aço destinado a estas construções (263 e 264), lançado a 12 de agosto de 2011 e ao qual concorreram quatro grupos.

Tinha como preço base 15,6 milhões de euros, valor que entretanto poderá ser revisto em baixa, tendo em conta a cotação internacional do aço.

Aquele procedimento acabou por ficar suspenso até agora, sem qualquer decisão final, desde logo por problemas demonstrados pelas empresas que concorreram, mas também pelas dificuldades financeiras dos ENVC.

Entretanto, acrescentou outra fonte daquela empresa pública, está em curso uma redistribuição interna das áreas da empresa para libertar espaço e permitir o armazenamento dos blocos que começarão a ser construídos a partir de junho, dependendo dos prazos de entrega dos fornecedores.

Os ENVC já receberam a primeira fatia de 10 por cento (13 milhões de euros) do contrato com a Venezuela e desde julho que têm o projeto de construção concluído, pronto para avançar, o que ainda não aconteceu devido à falta de liquidez para a aquisição do material necessário.

A empresa prevê necessitar de cerca de oito milhões de euros para a aquisição do aço e uma garantia bancária de 16,44 milhões, para garantir a encomenda do restante material junto dos fornecedores.

Este contrato com a PDVSA, celebrado em outubro de 2010 com a presença em Viana do Castelo do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é o único ainda ativo naquela empresa pública e representa cerca de 1,3 milhões de horas de trabalho durante três anos.

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