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Viana do Castelo

Empresa de Manuel Godinho vence leilão de 200 quilómetros de cabos dos ENVC

23 Dezembro, 2011 - 13:40

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Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) leiloaram hoje 200 quilómetros de cabos elétricos sem utilidade, negócio que deverá render mais de 170 mil euros e assumido por uma empresa em que o sócio maioritário é o sucateiro Manuel Godinho.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) leiloaram hoje 200 quilómetros de cabos elétricos sem utilidade, negócio que deverá render mais de 170 mil euros e assumido por uma empresa em que o sócio maioritário é o sucateiro Manuel Godinho.

Segundo explicou à Agência Lusa fonte dos ENVC, trata-se de cabos elétricos sobrantes de várias construções, nos últimos dez anos, e outros que entretanto deixaram de estar homologados.

A empresa decidiu leiloar este material, envolvendo várias dezenas de tipologias de cabos diferentes, sobretudo em cobre, num peso total avaliado de 71 toneladas e extensão a rondar os 200 quilómetros.

"Maioritariamente será cabo para derreter e aproveitar o cobre", explicou a mesma fonte.

Ao concurso, que terminou quinta-feira, apresentaram-se duas empresas, das 22 convidadas pelos ENVC, comprometendo-se a pagar entre 1.830 e 2.280 euros por tonelada.

No leilão realizado hoje na empresa, ao fim de quatro lances, a Raplus Soluções Ambientais, com sede no Porto e representada pelo administrador, Rui Martelo, melhorou a proposta inicial chegando aos 2.420 euros por cada tonelada.

A empresa em que Manuel Godinho é sócio maioritário elevou para 171.820 euros a proposta total, contra a de uma empresa do Fundão, de 170.400 euros.

Contudo, caberá agora à administração da empresa validar esta proposta e decidir aceitar a venda por este montante.

Este é já o segundo leilão realizado pelos estaleiros no espaço de um mês, sendo que o primeiro permitiu a venda, por valores não conhecidos, de aço e sucata.

Recorde-se que os ENVC aguardam desde setembro pela apresentação de um plano de viabilidade, numa altura em apresentam um passivo acumulado de 240 milhões de euros e depois de fecharem o ano de 2010 com um prejuízo de mais de 40 milhões de euros.

"São simples atos de gestão", garantiu a administração da empresa, a propósito dos leilões realizados.

FONTE: LUSA

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