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Viana do Castelo

Distrito com 15.000 desempregados mas três mil já não recebem apoios

25 Novembro, 2011 - 07:58

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O coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo (USVC) alertou para a existência de cerca de 15 mil desempregados no Alto Minho, dos quais três mil já não recebem qualquer tipo de apoio.

O coordenador da União de Sindicatos de Viana do Castelo (USVC) alertou para a existência de cerca de 15 mil desempregados no Alto Minho, dos quais três mil já não recebem qualquer tipo de apoio.

"É um número assustador para a região onde estamos, carenciada de postos de trabalho", comentou Branco Viana.

Segundo o coordenador da USVC, o distrito conta já com cerca de 12.000 desempregados inscritos, mas o sindicalista fala numa realidade "ainda mais grave".

"Porque já não recebem qualquer tipo de subsídio ou porque já não lhes encontram um posto de trabalho, é muito natural que acima destes estejam mais dois a três mil. O número de desempregados deverá rondar os 15 mil", afirmou.

Números conhecidos à margem da greve geral que no distrito paralisou empresas como os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), com uma adesão de 98 por cento, e a multinacional Browning, uma fábrica de produção de armas, com uma adesão de 93 por cento por parte dos mais de 300 trabalhadores.

No Hospital Distrital de Viana do Castelo, as consultas externas funcionaram a 50 por cento, o Serviço de Urgências a 67 por cento e o refeitório, ainda segundo dados da USVC, "não funcionou", por apresentar uma adesão de 100 por cento.

Todas as câmaras do distrito, entre serviços de atendimento, limpeza e saneamento, sentiram os efeitos da greve, com a adesão a chegar aos 95 por cento em Viana do Castelo, em Paredes de Coura aos 92 por cento, em Caminha aos 80 por cento e em Melgaço aos 76 por cento, entre outros.

Em todo o distrito a USVC fala em dezenas de escolas encerradas e na cidade de Viana do Castelo a Caixa Geral de Depósitos "não abriu", assim como o Serviços de Finanças.

Já durante a tarde cerca de 300 trabalhadores concentrarem-se na Praça da República, numa ação da USVC para assinalar a participação do distrito na Greve Geral.

"O distrito está de parabéns, quer no setor público quer no setor privado, face a esta mobilização. Especialmente os ENVC, que pararam por completo, apesar da difícil conjuntura que atravessam, à procura de viabilização, mas não deixaram de se associar a esta paralisação", concluiu Branco Viana.

FONTE: LUSA

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