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Monção

Defesa do arguido acusado de assassinar uma professora requer perícias psiquiátricas

20 Fevereiro, 2013 - 10:12

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A defesa do arguido acusado de assassinar a professora de Geografia requereu ao tribunal a realização de análises psicológicas e de perícias psiquiátricas. O advogado contestou a acusação com um novo dado: o casal planeava baptizar o filho e passear em conjunto férias em Agosto.

A defesa do arguido acusado de assassinar a professora de Geografia requereu ao tribunal a realização de análises psicológicas e de perícias psiquiátricas. O advogado contestou a acusação com um novo dado: o casal planeava baptizar o filho e passear em conjunto férias em Agosto.

O texto da contestação do arguido Filipe Amorim, subscrito pelo seu advogado Pedro Miguel Branco, é um documento com oito páginas em que a defesa reafirma a argumentação apresentada aquando das alegações na fase de instrução do processo, nomeadamente as críticas lançadas à investigação efectuada e a “falta de rigor factual” no despacho da acusação.

Para Pedro Miguel Branco, é agora “fundamental a realização de uma reconstituição dos factos no local onde estes ocorreram”.

Os factos – tal como tem sido referido – ocorreram na noite de 10 de Maio do ano passado, no apartamento da vítima, em Maximinos.

Filipe Amorim, de 35 anos, matou a professora de Geografia Maria da Luz, de 34 anos, com oito facadas, estando em casa o filho de ambos, de tenra idade e hoje a viver com os avós maternos no concelho de Monção.

O crime aconteceu numa altura em que, segundo o texto de Pedro Miguel Branco, o arguido se encontrava “em plena fase de mudanças&r dquo; para o espaço arrendado em Maximinos, “para viver novamente em comum com Maria da Luz. E ambos estavam a pensar em comprar uma habitação para residirem com o filho. Planeavam igualmente juntos o baptizado do filho e as férias em comum para Agosto” – sublinha o documento.

Julgamento começa em Março

Sobre o agora requerido, o advogado lembra que “apesar de uma perícia psiquiátrica ter sido aconselhada” pela psicóloga que acompanha o arguido no Estabelecimento Prisional de Braga onde se encontra detido, “nunca a mesma foi efectuada”.
Contestado é igualmente o pedido de indemnização civil, no que se refere aos termos em que foi apresentado.

O advogado indica neste documento 13 testemunhas de defesa, cinco das quais para prestarem depoimento sobre questões de personalidade e carácter do arguido, bem como as suas condições pessoais.

Indica-se ainda o nome de uma perita médica para se pronunciar sobre o estado clínico/psicológico do arguido quando foi consultado e sobre os medicamentos receitados.

O julgamento realiza-se a partir da manhã do dia 21 de Março próximo, perante o colectivo presidido pela juíza Luísa Alvoeiro e com a participação de jurados (quatro efectivos e quatro suplentes).

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