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Coronavírus atinge em força a hotelaria do Vale do Minho – Quebras na ordem dos 60%

12 Março, 2020 - 11:28

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A já decretada pandemia do novo coronavírus (COVID-19) atingiu em força a hotelaria de todo o Vale do Minho. A Rádio Vale do Minho apurou que as unidades hoteleiras estão já a viver uma situação dramática com cancelamentos de reservas que não param de subir muito devido às notícias que chegam do país e de todo o mundo.

Em Monção, o cancelamento da Feira da Foda bateu com estrondo. No Hotel Fonte da Vila (4 estrelas) a quebra de reservas já alcança os 50%. No Hotel Bienestar (4 estrelas), também nesta vila, optaram por não avançar ainda quaisquer dados.

Em Valença, os números começam a ser trágicos. O Hotel Valença do Minho (3 estrelas) encontra-se praticamente vazio. A quebra nas reservas está nos 90%. Grande preocupação também no Hotel Lara (3 estrelas), onde “está nos 60% e a subir”, disse à Rádio Vale do Minho fonte daquela unidade. O Hotel Val Flores (1 estrela), apresenta valores na ordem dos 20%.

No Município mais a norte, Melgaço, o cancelamento da Festa do Alvarinho também já se faz sentir. O Hotel Monte Prado (4 estrelas) regista já quebras na ordem dos 20%. É uma das maiores unidades hoteleiras do concelho.

em Vila Nova de Cerveira, o drama começa a tomar conta do Boega Hotel (4 estrelas) “com vários grupos a cancelar” e valores a rondar os 20% “e a crescer”, adiantou fonte daquela unidade.

A hotelaria de Caminha também já sofre com os efeitos do COVID-19. De acordo com o jornal O Caminhense, várias unidades hoteleiras confirmaram vários cancelamentos de reservas que estavam feitas para a Páscoa.

De uma forma geral, escreve o periódico, a apreensão é grande e algumas unidades hoteleiras já falam em perdas consideráveis, em alguns casos superiores a 50 mil euros.

Em Paredes de Coura o cenário não é diferente. O Albergue Constantino (1 estrela) regista já quebras na ordem dos 15%. A Casa das Lages (3 estrelas) optou mesmo por fechar devido ao cenário atual.

 

Um “rombo” a nível nacional

 

No panorama nacional, a imprensa fala de um “rombo” na hotelaria portuguesa causada pelo COVID-19. De acordo com o Jornal de Negócios, as receitas de hotelaria em Portugal sofreram uma quebra de mais de 30% até 9 de março devido ao surto do novo coronavírus.

Na segunda-feira, o presidente da Confederação de Turismo de Portugal (CTP), Francisco Calheiros, considerou mesmo insuficiente a linha de crédito de 100 milhões de euros para o setor anunciada pelo Governo.

 

[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]

 

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