Comerciantes pessimistas temem 2012. Menos gente nas compras de Natal

24 Dezembro, 2011 - 14:47

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Neste Natal, o pessimismo paira no ar e o comércio tradicional não foge à regra. Os comerciantes fazem contas à vida numa quadra em que deveriam facturar a dobrar. Mas pelo contrário, as lojas estão vazias, os clientes apreciam, mas não compram. Menor poder de compra e a austeridade anunciada afugentam os potenciais clientes.
A Rádio Vale do Minho saiu à rua e conversou com alguns empresários.

Anabela Campos não está satisfeita, mas pelo menos não tem a loja vazia. Os clientes entram, procuram o mais barato. Um poder de compra reduzido, em plena época natalícia.
Anabela Campos é proprietária de uma loja de roupa em pleno centro histórico de Monção. Sabe que a crise veio para ficar e não vê o novo ano com bons olhos.
Ao lado, também uma casa de roupas e artigos de decoração, encontramos uma empresária triste e desiludida. Fernanda Esteves é comerciante há muitos anos, nunca viu a vila e a sua loja tão vazias.
E nem o cliente espanhol aumenta o optimismo da comerciante.
Fernanda Esteves teme por, isso, um ano duro para o comércio tradicional e fechar portas, não sabe.
Opinião idêntica tem Rosa Maria Sá, dona de uma loja de roupa de marca. Diz que a crise está instalada e teme pela continuação de muitos espaços comerciais.
As críticas da comerciante monçanense recaem na falta de estacionamento no centro da vila. Factor que, do seu ponto de vista, em nada ajuda o comércio.
Falta de estacionamento, grandes superfícies comerciais, pouco poder de compra são algumas das razões que tornam este Natal mais negro para o comércio tradicional. E para piorar, 2012 parece não trazer melhores perspectivas.