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Monção

Cidadão pede intervenção de Paulo Macedo para impedir construção de Linha de Alta Tensão

14 Janeiro, 2014 - 11:56

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Filipe Quintas, um cidadão da União das Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, e ex-autarca durante 12 anos de Sá, acaba de enviar uma carta dirigida ao Ministro da Saúde, e outras entidades, expondo a sua preocupação com o projeto de Linha de Alta Tensão, que consiste na construção de uma linha eléctrica de 400 KV desde Fontefria, em território galego da vizinha Espanha, atravessando a fronteira portuguesa com o seu prolongamento, pela rede eléctrica nacional, até à Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no âmbito da Rede Nacional de Transporte (RNT) operada pela Rede Eléctrica Nacional (REN).

Filipe Quintas, um cidadão da União das Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, Monção, e ex-autarca durante 12 anos de Sá, acaba de enviar uma carta dirigida ao Ministro da Saúde, e outras entidades, expondo a sua preocupação com o projeto de Linha de Alta Tensão, que consiste na construção de uma linha eléctrica de 400 KV desde Fontefria, em território galego da vizinha Espanha, atravessando a fronteira portuguesa com o seu prolongamento, pela rede eléctrica nacional, até à Póvoa do Varzim (distrito do Porto), no âmbito da Rede Nacional de Transporte (RNT) operada pela Rede Eléctrica Nacional (REN).

Filipe Quintas solicita a intervenção de Paulo Macedo para impedir que este projeto avance tal como está apresentado, e esclarece que no Estudo do Impacto Ambiental (EIA) apenas são analisados os impactos na fauna e flora, aludindo à extinção das espécies migratórias, mas não faz nenhuma referência aos impactos deste tipo de linha para a saúde e qualidade de vida das pessoas.

Tendo dado conhecimento desta iniciativa ao presidente da Câmara, da Assembleia e a todos os autarcas de Junta do concelho afectados, apelando “à solidariedade e empenho de todos para que utilizem todos os meios legais e institucionais para impedirem tal atentado a Monção e aos monçanenses”.

Filipe Quintas explica esta tomada de posição com o facto de considerar que “todos os cidadãos se devem mobilizar e não podem deixar o papel da defesa dos interesses dos monçanenses apenas para os autarcas e políticos, mas agir para proteger e defender o futuro”.

No troço português, que se encontra em consulta pública ambiental até ao próximo dia 13 de Fevereiro, prevê a construção desta linha através de oito dos dez concelhos do distrito de Viana do Castelo (Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Arcos de Valdevez, Valença, Monção e Melgaço) e ainda por Vila Nova de Famalicão e Barcelos (ambos do distrito de Braga), Vila do Conde e Póvoa de Varzim (estes dois do distrito do Porto).

No concelho de Monção, o projeto abrange as freguesias de Riba de Mouro, Tangil, Merufe, Portela, Abedim, União das Freguesias de Messegães, Valadares e Sá, União das Freguesias de Ceivães e Badim e União das Freguesias de Anhões e Luzio.

Segundo estatísticas que a Organização Mundial de Saúde analisou, em mais de 25 mil trabalhos sobre o tema, há uma relação directa no aumento de doenças do foro oncológico (cancro) nas populações que residem junto às linhas de alta tensão.

Para além do Ministro da Saúde, este cidadão monçanense remeteu esta comunicação ao Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia da República, Diretor-Geral da Saúde, Presidente do Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Norte, Presidente da Direcção Nacional da Quercus e delegações de Viana, Braga e Porto.

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