É uma lontra fêmea e será o novo inquilino do Aquamuseu do Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira. A nova moradora provém dos programas de investigação e criação em cativeiro e resulta da assinatura de um protocolo de cooperação científica entre aquele espaço e a Estação Biológica Internacional Douro-Duero.
A assinatura aconteceu a bordo do navio-aula ESCUA, no Rio Douro internacional, em Miranda do Douro – Zamora, com a participação do Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira, e do Coordenador da Estação Biológica, David Velasco. Presentes na assinatura estiveram, também, a Vereadora cerveirense Sónia Guerreiro e o Vice-Presidente e o Vereador do Município de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues e Vítor Bernardo, respetivamente.
Em sequência deste protocolo, ambas as entidades comprometem-se a levar a cabo um trabalho de cooperação científica e de investigação partilhado nos rios transfronteiriços Minho e Douro, com intercâmbio de dados na monitorização dos seus ecossistemas aquáticos transfronteiriços.
“É fundamental reforçar o trabalho em rede para garantir a conservação dos recursos naturais e culturais em espaços naturais transfronteiriços, entre os que se encontram o património natural e cultural do Rio Minho”, considera o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Rui Teixeira.
Assinado o protocolo de cooperação científica entre o Aquamuseu e a Estação Biológica Internacional Douro-Duero
[Fotografia: Município VN Cerveira]
Recorde-se que Município de Vila Nova de Cerveira, através do Aquamuseu do Rio Minho, tem por missão divulgar o património natural da Bacia Hidrográfica do Rio Minho e o património cultural associado à pesca artesanal do Rio Minho internacional, assim como, promover o conhecimento científico sobre os recursos naturais e etnográficos, estabelecendo para o efeito, parcerias e colaborações com Universidades de Investigação em Portugal e Espanha.
Já a Estação Biológica Internacional Duero-Douro é uma organização luso-espanhola, para conservação dos espaços naturais transfronteiriços, através da investigação científica, a educação ambiental, o ecoturismo sustentável e a inovação tecnológica.
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