O Município de Vila Nova de Cerveira pretende levar a cabo uma auditoria energética e adotar medidas que permitam compensar as emissões poluentes através da otimização energética dos edifícios públicos, da substituição da frota automóvel municipal por uma frota de veículos elétricos, híbridos ou a biodiesel mais amigos do ambiente.
“As acessibilidades são um dos fatores críticos do desenvolvimento económico, da instalação de novas empresas e da criação de emprego. A redução dos tempos de percurso, a redução da sinistralidade, a valorização do transporte público e a adoção de tecnologias amigas do ambiente constituem os principais desafios a superar”, defende o presidente da Câmara, Rui Teixeira.
Em cima da mesa está, também, a criação de estratégias que permitam eliminar a poluição do ar, do solo e da água, com especial incidência na Zona Industrial.
“Só com sustentabilidade ambiental podemos dar outra dimensão à nossa terra. Urge implementar no Município uma verdadeira harmonia entre o crescimento da edificação e a defesa do nosso património ambiental. O Planeamento territorial assume-se como um domínio fundamental e estruturador da política urbana do município, nele se plasmando um conjunto de diretrizes e ações condicionadoras do desenvolvimento do território”, defende o autarca socialista.
Impedir a prospeção e exploração de minérios no concelho é, também, uma prioridade para o autarca de Cerveira. Após a consulta pública do Relatório de Avaliação Ambiental Preliminar do Programa de Prospeção e Pesquisa de Lítio das oito potenciais áreas para lançamento de procedimento concursal, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira emitiu uma pronúncia desfavorável que vem reforçar a posição que tem vindo já a ser defendida por Rui Teixeira.
Em causa está a consulta pública iniciada pela DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia dois dias depois das eleições autárquicas. Entre as oito áreas previstas encontra-se a Serra d’Arga, que abrange o concelho de Vila Nova de Cerveira.
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