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Caminha: Liliana Silva acusa Miguel Alves de “atentado contra a inteligência das pessoas”

21 Maio, 2019 - 11:08

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“O presidente da Câmara de Caminha mostra uma ignorância atroz a todos os níveis relativamente ao processo do lítio”. Sem contemplações, foi desta forma que Liliana Silva, deputada pelo PSD […]

“O presidente da Câmara de Caminha mostra uma ignorância atroz a todos os níveis relativamente ao processo do lítio”. Sem contemplações, foi desta forma que Liliana Silva, deputada pelo PSD na Assembleia da República (AR), iniciou a reação à posição de Miguel Alves sobre uma eventual ligação rodoviária entre aquele município e a localidade galega vizinha de La Guardia.

“Quem usa esse tipo de argumentos para tentar rebater ou tentar direcionar a gravidade do lítio para outras questões só mostra que não existe, no mínimo, capacidade para estar à frente dos destinos de um Município na hora de decidir sobre a exploração de lítio na Serra d’Arga”, afirmou Liliana Silva, também vereadora na Câmara Municipal, à Rádio Vale do Minho.

“Ao fazer uma comparação entre o lítio e uma ligação rodoviária, Miguel Alves só pode estar a brincar com todos os munícipes de Caminha, da região e do país”. A deputada passou às explicações. “A forma de extrair o lítio implica o uso de reagentes altamente poluentes. Aqui não estamos a falar de uma questão meramente paisagística. Estamos a falar do uso de determinadas substâncias que podem ser letais. Se entrarem nos lençóis freáticos, destroem todo aquele ecossistema”, sublinhou. “Um presidente de Câmara que não sabe isto e que compara a extração de lítio com uma qualquer ligação rodoviária não é um atentado ambiental. É um atentado contra a inteligência de todas as pessoas de Caminha!”, disparou Liliana Silva.

 

Liliana Silva:  “Ao falar no lítio e ao querer desvalorizar a gravidade do lítio perante a população, é um atentado do mais atroz que existe.”

 

A deputada na AR foi mais longe. Recuou no tempo e percorreu o país. “Houve algum atentado no rio Tejo com as pontes que lá existem? Houve algum atentado ambiental no rio Douro com as pontes que lá existem? Houve algum atentado ambiental em Vila Nova de Cerveira? E em Valença? E em Monção? E em Melgaço?”, perguntou.

“O que o PSD quer para Caminha, relativamente a uma ligação internacional é algo sustentável e idêntico ao que existe em todo o país e até mesmo em todo o mundo”, referiu Liliana Silva. “Ao falar no lítio e ao querer desvalorizar a gravidade do lítio perante a população, é um atentado do mais atroz que existe”, concluiu.

 

[Fotografia: Direitos Reservados]

 

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