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As instalações da empresa Águas do Alto Minho (AdAM), em Caminha, foram alvo de atos de vandalismo que terão sido perpetrados durante a madrugada deste sábado.
Conforme documenta a imagem, montra e paredes do edifício foram grafittadas com insultos e palavras de ordem relacionadas com os preços praticados por aquela empresa, que faz a gestão das redes de água em baixa e de saneamento do Alto Minho.
A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, a cerca de 100 mil clientes e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”. No entanto, as faturas que têm chegado a casa dos consumidores têm causado reclamações sucessivas devido ao aumento de preços.
Entretanto, este ato de vandalismo já foi condenado por várias individualidades que nos últimos meses têm vindo a público mostrar-se contra os preços praticados pela AdAM.
Liliana Silva, vereadora da oposição (PSD) na Câmara Municipal de Caminha e antiga deputada na Assembleia da República, reprovou imediatamente esta atitude.
“Não é assim que se demonstra indignação. Reclamar, sim. Enviar queixas para as entidades competentes sim. Mostrar publicamente a nossa revolta, sim. Dizermos aos presidentes de câmara que estamos contra este negócio, sim. A empresa tem que ser extinta e voltar aos servicos municipais, não tendo nós que andar a pagar salarios e logisticas atraves de faturas de agua avultadas , sim. Agora isto ?! Serve para quê?”, escreveu a autarca na sua página do facebook.
Contactada pela Rádio Vale do Minho ao princípio da manhã deste sábado, a GNR Caminha disse não ter ainda qualquer conhecimento da situação.
A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Três concelhos do distrito – Ponte da Barca, Monção e Melgaço – reprovaram a constituição daquela parceria.
[Fotografia: DR]
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