Falta uma semana. De 11 a 14 de julho, Caminha volta a ser palco do rei dos festivais de cerveja nacionais.
O Artbeerfest, que é também considerado uma das três maiores referências em cerveja artesanal na Europa, espera este ano mais de 30.000 pessoas.
Todos com sede de apreciar a melhor cerveja artesanal num festival que em 2023 foi eleito como Melhor Festival não musical da Peninsula Ibérica.
Este ano há mais de 400 estilos de cerveja, de 29 cervejeiras nacionais e 21 estrangeiras.
A Suécia é a convidada especial de 2024. Com cinco das suas mais vanguardistas marcas é a estrela da edição… que conta também com cervejeiras da Islândia, Noruega, Dinamarca, Letónia, Finlândia, Inglaterra, Eslováquia, Alemanha, Hungria, Chéquia, Suiça, França e Espanha.
“Mas, claro, o desfile traz as grandes marcas portuguesas com as suas novidades, numa amostra do melhor que se faz no nosso mercado e que – há que assumir – , em grande parte, deve a extraordinária forma que se vive no mercado ao ”fenómeno” Artbeerfest, que colocou Portugal na rota internacional da cerveja artesanal”, refere a organização.
Entre as nacionais, referência especial para as artesanais e especiais da BROwers e da Seleção1927, um olhar novo das grandes cervejeiras nacionais para satisfazer a tendência de cervejas diferenciadas das ofertas correntes do mercado.
Mas há também micro e nano cervejeiras dos quatro cantos do país, numa amostra da paisagem irrequieta e criativa do movimento cervejeiro moderno português.
Abertura do barril na inaugração
O já tradicional e simbólico momento de abertura do barril, que dá o tiro de partida ao festival, está este ano a cargo da lisboeta Fermentage, será também a estreia de grande parte das novidades e tendências mundiais do mercado cervejeiro global.
Comida e conforto
Como nem só de cerveja se faz um festival, a gastronomia assume também um papel incontornável da harmonia degustativa com a cerveja.
E aqui, a organização convida o visitante a mergulhar na excelente oferta da restauração de Caminha, única e de enorme tradição.
Mas, para corresponder às expectativas dos muitos milhares de peregrinos, volta a estar garantido um leque de comidas de rua capaz de encher as medidas aos mais exigentes e a combinar com os diversos estilos cervejeiros presentes… tudo em torno da icónica praça do Terreiro.
Música e a meia noite mais importante do ano
Se esta harmonia cerveja-comida é perfeita, a animação é a ”cereja em cima do bolo” deste festival. Estes momentos estão entregues a bandas mobilizadoras como os já obrigatórios Farra Fanfarra – com atuações exclusivas para esta edição… como fizeram nas 10 anteriores; os Simply Rockers Sound System, a exuberância das arruadas dos Festicultores, a Fanfarra da Vizinha, Nomadesh ou Mau Olhado.
Mas também há DJ’s no cartaz. Nos pratos irrequietos e no som que paira pela zona histórica, o bom gosto dos botadores de discos e melómanos como Ricardo Beja (a fusão com assinatura Phephz, Carlos Fontoura (da “velha guarda”), o refresco de Maria Vai Com As Outras, o electro-vibe chill do pôr do sol com Iddu Colective, Aquela e o Outro.
E, finalmente, o rock pop puro dos clássicos vibrantes de décadas com Mosca Aka Nuno para a “meia noite Caminhense” a passagem de ano do verão e símbolo de referência do ArtBeerFest Caminha a cada edição, onde as praças abarrotadas de júbilo se fundem no momento de glória.
Arte & correrias… mas com hidratação garantida
Lateralmente e quando a cerveja está em repouso, mais duas sugestões imperdíveis:
- um passeio pela vila em torno do da iniciativa ArtVibe Caminha, com exposições de artistas plásticos de todo o mundo, incluindo a exposição em grande escala dos posters originais das 11 edições do festival da autoria de vários designers;
- E claro, a inevitável e divertida 7ª edição da Mikkeller World Beer Run, uma prova em que correr e caminhar dá direito a uma cerveja, pelo belíssimo percurso de 10 km pelas margens do estuário do Rio Minho.
Como provar?
Para provar e degustar as cervejas, basta adquirir o acesso à experiência ArtBeerFest, por 4 euros, que inclui a oferta do copo oficial da 11ª edição, que foi desenhado pelo designer portuense HAGA e se revela a lembrança ideal para amantes de cerveja e colecionadores.
Este ano, as cervejas são pagas directamente em cada cervejeiro, com o cartão bancário, MBway ou através das aplicações cashless em utilização.
Para quem preferir, nas caixas centrais, existe a possibilidade de fazer carregamentos em efectivo (cash) em cartão próprio do festival. As habituais fichas ou tokens são assim substituídas por uma solução mais moderna e mais prática.
As cervejas têm um valor a partir dos 2,5 euros com valores médios de 4€/4,5 euros.
Sustentabilidade ambiental
A organização e o promotor, implementam um modelo de boas práticas de utilização, sustentabilidade ambiental e tratamento de resíduos em todo o perímetro da zona histórica.
Da mesma forma, recomendam – activamente e em toda a área do festival – o equilíbrio e a moderação do consumo de álcool.
O festival recomenda também o acesso em bicicleta, propondo a utilização da excelente ciclovia da região e disponibilizando um parque especificamente montado para guarda das bicicletas.
O ArtBeerFest é um evento Pet Friendly.
Uma marca que gera tendências… e gera valor económico
Com uma mensagem de renovação que vira o primeiro ciclo de 10 anos, a organização tem os olhos postos no futuro deste evento, o marco histórico que representa o sector da cerveja nacional, para dar passos mais ambiciosos.
A procura de novos públicos e a consolidação da marca ArtBeerFest Caminha no imaginário dos melhores festivais de cerveja do mundo, são a estratégia desenhada para a próxima década do evento.
Animação redobrada e investimento no marketing e comunicação internacional para atrair a Caminha um turismo de grande qualidade, criando melhores condições de sustentabilidade económica para o território, são os objectivos fundamentais da parceria comum entre a OG&ASSOCIADOS organizador, e o Município de Caminha como promotor.
Já em 2024, foi publicado um estudo independente pela Universidade de Trás Os Montes e pelo Politécnico de Viana do Castelo, em que o resultado da pesquisa mostra o impacto positivo no concelho, com uma injeção à economia local de mais de 6 milhões de euros na semana do evento.
Outro estudo académico em curso revela o consistente impacto que a marca gera nos meios e canais internacionais da cultura cervejeira, e o retorno tangível e intangível que traz a Caminha e região.
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