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Caminha

Caminha é o concelho do Alto Minho onde a qualidade da água mais subiu

21 Outubro, 2021 - 12:26

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“Eu sei que a adesão de Caminha às Águas do Alto Minho (AdAM) não foi popular (…) mas não podia deixar de ser feita”, diz Miguel Alves.

Caminha é o concelho do Alto Minho onde a qualidade da água mais subiu durante o ano de 2020. Os dados, anunciados esta sexta-feira pelo Município, constam no Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal da autoria da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) referente a 2020.

 

De acordo com o Município, o documento “indica que o concelho de Caminha melhorou os índices de segurança e qualidade da água que chega a casa das pessoas e das empresas através da rede de distribuição pública”.

 

“O facto é mais relevante porque desde 2016 que a ERSAR vinha apontando a existência de riscos na qualidade da água distribuída, situação invertida em 2020 graças à melhoria no controlo de água e dos depósitos, ao investimento na regeneração da rede de distribuição, ao incremento do controlo e à maior eficiência dos serviços de piquete”, realça a autarquia. “A segurança da água pública no concelho de Caminha, que era de 97,63% em 2019, passou a ser de 99,22% em 2020, colocando Caminha no grupo dos Municípios que têm água com qualidade acima da média nacional”.

“Esta notícia é de primordial importância para a população do concelho de Caminha e confirma o acerto da opção estratégica da Câmara Municipal de Caminha ao agregar-se com outros concelhos do distrito e com a empresa pública Águas de Portugal”, diz o presidente da Câmara, Miguel Alves.

 

Sobre a adesão à empresa Águas do Alto Minho (AdAM), o autarca socialista é taxativo.

 

“Eu sei que a adesão de Caminha às Águas do Alto Minho (AdAM) não foi popular, é óbvio que teve impactos políticos sérios nas últimas eleições, reconheço também que os primeiros meses de funcionamento da parceria foram terríveis e sei, sobretudo, que esta foi uma mudança que teve impacto nas economias familiares mas não podia deixar de ser feita de modo a garantir um acréscimo na qualidade da água que chega às pessoas, a permitir um maior investimento nas redes de abastecimento, a reduzir as perdas de água na ordem dos 40% e a aliviar a difícil situação financeira do Município que todos os anos acumulava uma dívida de 1 milhão de euros com as faturas de água e saneamento”, recordou.

 

“As medidas podem ser difíceis, podem ser impopulares, podem custar votos mas o papel de um Presidente de Câmara é o de fazer o que julga ser melhor para a sua população, mesmo que isso lhe custe o lugar”, sublinhou Miguel Alves.

 

Entre os concelhos do distrito de Viana do Castelo, o de Caminha é aquele onde o índice de segurança da água distribuída mais cresceu, atingindo um valor bem acima da média nacional. De acordo com o relatório da ERSAR, os 3 Municípios do Alto Minho com piores índices de qualidade são os de Ponte da Barca (97,60%), Melgaço (96,98%) e Monção (96,09%), bem abaixo da média nacional.

 

Estes Municípios são precisamente aqueles que não aderiram à Parceria Pública que uniu Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira com as Águas de Portugal e constituiu a AdAM.

 

 

[Fotografia: Ilustrativa/DR]

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