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Caminha

Caminha/A Guarda: Ferry vai continuar parado – Autarcas desesperam com rio “que nos separa”

30 Agosto, 2023 - 19:33

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“É necessário encontrar financiamento por parte dos Estados”.

Os autarcas de Caminha e de A Guarda reuniram-se esta quarta-feira, em Caminha, para abordar os dossiês que ambos têm em mãos e que são comuns aos dois municípios da ribeira Minho.

 

Um deles diz respeito à ligação fluvial entre Caminha e A Guarda que, desde 2020 está suspensa, inicialmente por imposição das restrições à circulação fruto da Covid-19 e, posteriormente, por estar em causa a segurança do pontão de embarque no cais Galego, que se encontra em reparação.

 

Umas das preocupações demonstradas prende-se também com o assoreamento do rio Minho, e do canal do Ferry, que põe em causa a navegabilidade do mesmo.

 

“É necessário encontrar financiamento por parte dos Estados para que o rio Minho possa ser desassoreado e garantir uma ligação fluvial mais robusta e efetiva. Não só para que o Ferry possa navegar, mas também para que a pesca e as atividades náuticas possam acontecer de forma mais segura”, disse o Presidente da Câmara de Caminha Rui Lages.

 

“Necessitamos de ter uma ligação efetiva e regular entre estes dois povos, que desde sempre viram o Rio Minho como um espaço comum que nos une, mas a verdade é que, nestes últimos tempos tem vindo a ser um espaço que nos separa, por contingências alheias aos próprios concelhos”, acrescentou.

 

Previsões para o ferry voltar a operar? Não há.

 

A cooperação institucional foi também tema central da reunião, onde presidente e alcalde firmaram o compromisso de manter as boas relações entre os municípios.

 

A criação de uma Eurocidade entre Caminha e A Guarda é um dos temas que os autarcas pretendem desenvolver a curto prazo.

 

A cultura e o desporto serão uma ponte que se pretende explorar entre as duas margens do rio Minho.

 

Tema também abordado na reunião foi a construção de parques eólicos na costa atlântica que banha os dois municípios. Uma preocupação de ambos os autarcas, sendo compromisso dos mesmos, tudo fazer ao seu alcance, junto das Entidades competentes, para minimizar os impactos no território transfronteiriço, defendendo a pesca, a população, o turismo e o território.

 

Ficou também agendado novo encontro, para reavaliar o ponto de situação dos referidos dossiês, no concelho de A Guarda.

 

 

 

[Fotografia: DR]

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