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Viana do Castelo

Bens de construtora insolvente do Alto Minho em leilão por 1,1ME

2 Abril, 2013 - 07:38

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Os bens móveis da construtora Aurélio Martins Sobreiro, do Alto Minho, vão ser leiloados no dia 19, tendo como valor base de licitação global 1,1 milhões de euros, disse à Lusa fonte ligada ao processo de insolvência.

Os bens móveis da construtora Aurélio Martins Sobreiro, do Alto Minho, vão ser leiloados no dia 19, tendo como valor base de licitação global 1,1 milhões de euros, disse à Lusa fonte ligada ao processo de insolvência.

Aquela construtora já foi a maior do distrito de Viana do Castelo até que, em novembro de 2011, com mais de 800 credores a reclamarem cerca de 40 milhões de euros, a sua administração pediu a insolvência.

O plano de viabilização, apresentado pelo administrador de insolvência nomeado pelo tribunal de Viana do Castelo, foi chumbado em outubro de 2012 em assembleia de credores. O tribunal declarou então o encerramento da construtora, que levou ao despedimento coletivo dos últimos 124 trabalhadores.

A empresa já contou com mais de 300 trabalhadores, que reclamam créditos que rondam os três milhões de euros.

O património da empresa, com centenas de bens móveis, começará a ser vendido este mês, com o leilão dos bens móveis, para garantir o pagamento de parte dos créditos devidos.

Serão leiloadas 282 parcelas de equipamentos que, no total, apresentam um valor mínimo de licitação de 1,1 milhões de euros, conforme listagem publicada no âmbito do processo de insolvência e consultada pela Lusa.

Entre os equipamentos que integram a massa insolvente contam-se, sobretudo, diversos tipos de maquinaria e máquinas pesadas, além de cerca de meia centena de viaturas.

Segundo o regulamento, as propostas de compra devem ser feitas através de carta fechada e entregues no estaleiro central da empresa, em Vila Praia de Âncora, Caminha, até ao início do leilão, naquelas instalações, pelas 14:00 de 19 de abril.

Fundada em 1970, a Aurélio Martins Sobreiro tinha sede em Viana do Castelo e foi responsável por obras públicas em todo o país. Chegou a estar presente, com atividade própria, em Angola e Moçambique.

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