Sandra Caldas é a candidata pelo PS à presidência da Câmara Municipal de Monção nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro.
Em entrevista à Rádio Vale do Minho, a candidata considera que os últimos quatro anos forma marcados “por muitas promessas, mas com poucas respostas reais às necessidades das pessoas”. Promete “um caminho mais transparente, mais justo e mais próximo das pessoas”.
Rádio Vale do Minho (RVM) – Qual ou quais as razões que a levam a candidatar-se à presidência da Câmara Municipal?
Sandra Caldas (SC) – A minha candidatura nasce de um compromisso claro: colocar Monção e os monçanenses acima de qualquer interesse pessoal ou partidário.
Sinto que o concelho precisa de uma gestão mais próxima, moderna e transparente, que dê resposta aos desafios do presente e prepare o futuro.
Decidi avançar porque acredito que Monção tem um enorme potencial que está por aproveitar e porque quero contribuir para que seja uma terra de oportunidades para todos.
RVM – Que balanço faz do anterior mandato?
SC – Foi um mandato marcado por muitas promessas, mas com poucas respostas reais às necessidades das pessoas.
A falta de planeamento, de transparência e de investimento estratégico tornou-se evidente. Temos hoje um concelho estagnado em áreas fundamentais como a habitação, a saúde ou o apoio ao comércio tradicional.
É preciso fazer diferente, com rigor, inovação e proximidade.
RVM – Que medidas propõe ao nível da habitação?
SC – Defendemos um parque habitacional público que combine a reabilitação das casas já existentes com a construção de novas habitações acessíveis.
Queremos fixar famílias nas freguesias, garantir condições dignas a quem procura casa e atrair jovens para viver em Monção.
RVM – Que propostas tem para o comércio tradicional?
SC – O comércio local precisa de apoio concreto. Vamos criar bolsas de estacionamento para facilitar o acesso ao centro, lançar incentivos de dinamização e construir um novo mercado municipal, moderno e adaptado às necessidades atuais.
É também uma forma de valorizar o comércio e a nossa economia de proximidade.
RVM – Que projetos tem para a indústria?
SC – Propomos criar zonas empresariais e industriais em locais estratégicos, com boas ligações viárias, para atrair investimento e gerar emprego.
Além disso, queremos criar equipas dedicadas à captação de investimento privado e ao apoio a jovens empreendedores, porque acreditamos que a indústria e o empreendedorismo são motores fundamentais para o desenvolvimento do concelho.
RVM – Que ideias tem para a saúde?
SC – A saúde é uma prioridade absoluta. Queremos reabilitar as unidades de saúde do concelho, descentralizar os meios de socorro e criar unidades móveis de apoio às freguesias.
Propomos ainda alargar o apoio domiciliário, para que os mais idosos e isolados tenham acompanhamento regular.
RVM – Que propostas tem para a cultura e desporto?
SC – Queremos uma agenda cultural real, que valorize o nosso património, a música e a arte local.
Propomos também a criação da Casa da Música, para dar resposta às necessidades da academia de música e dos jovens talentos.
No desporto, é preciso definir uma política clara, que apoie todas as modalidades existentes e valorize o papel das associações.
RVM – Que propostas tem para a educação?
SC – O nosso compromisso é claro: garantir igualdade de oportunidades para todos os alunos do concelho, em educação, desporto e cultura.
Queremos escolas bem equipadas, alunos com acesso aos mesmos recursos e famílias apoiadas, porque acreditamos que investir na educação é investir no futuro de Monção.
RVM – Que futuro para a Feira do Alvarinho?
SC – Respeitamos o trabalho que tem sido feito até aqui, mas acreditamos que há outro caminho. A Feira do Alvarinho nasceu com o objetivo de promover o vinho e os produtores locais — e esse deve continuar a ser o seu foco central.
Queremos uma feira que valorize verdadeiramente o Alvarinho e que integre também outros produtos de excelência do concelho.
RVM – Que mensagem deixa ao eleitorado?
SC – Peço confiança para iniciarmos um caminho diferente: um caminho mais transparente, mais justo e mais próximo das pessoas.
Sei que será exigente, mas acredito que juntos podemos transformar Monção num concelho de oportunidades, onde os jovens possam viver e trabalhar, onde as famílias tenham condições para crescer e onde os mais idosos não sejam esquecidos.
O meu compromisso é trabalhar todos os dias por Monção e pelos monçanenses.
[N.R – A Rádio Vale do Minho enviou, via email, 10 questões a todos os candidatos à presidência da Câmara Municipal deste concelho nas eleições autárquicas do próximo dia 12 de outubro. São publicadas as respostas daqueles que aceitaram o nosso repto]
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