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Desporto

“Aquecimento” para o fim-de- semana desportivo de 13/14 de Maio

12 Maio, 2017 - 01:08

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Eis o fim-de- semana ansiado por praticamente todos os portugueses, já que aos milhões de “devotos” da bola se aliam muitos outros que, não partilhando de clubite ou manifestando-se indiferentes pelo fenómeno desportivo, sentir-se- ão laureados, uns pela crença cristã, em data jubilar de centenário das Aparições, outros meramente pela presença da figura máxima da Igreja, símbolo da modernidade e líder incontestado, modelo de admiração na simplicidade e simpatia – o Papa Francisco.
Esse fenómeno marcadamente social atrairá e concentrará as atenções até meados da tarde de Sábado, momento da retirada do Papa, dando mesmo a ideia que tinha antevisto o “Inferno da Luz” preparado para esse fim da tarde de 13 de Maio. E o Papa “viver” o Inferno não lembraria ao diabo. Até nisso houve felicidade benfiquista no programa da visita papal, a ponto de Sua Santidade se retirar para que todos os holofotes iluminem a Catedral. De facto, tudo se conjuga para que o Benfica consiga, formalmente, o inédito tetra na recepção ao Guimarães, jorrando, em seguida, a inundação do Marquês. Nenhum benfiquista acredita noutro cenário, mas nem deixaria de ter a sua graça a consumação apenas no dia seguinte, ofertado em bandeja de ouro pelo empate (ou triunfo) do Paços de Ferreira em pleno Dragão, o que provocaria, supostamente, euforia encarnada e envergonhadela portista.
Em todo o caso, não deverá ser colocada de lado uma percentagem hipotética, ainda que de dimensão reduzida, de adiamento por uma semana dos festejos, caso a Águia não consiga o voo que deseja e o Dragão não vacile, podendo os ecos de festa ter também foco em Moreira de Cónegos, caso o conjunto consiga trazer um triunfo de Belém, que seria sinónimo de manutenção, equivalendo ao mesmo uma vitória do Arouca na recepção ao Tondela ou simplesmente um resultado paralelo a ambos, demonstrativo de situação mais complicada para os beirões, mais sérios candidatos à companhia do Nacional.
Depois a via Europa, ainda que esse Feirense/Sporting esteja rodeado de muita expectativa, quer pelo desempenho sensacional da equipa anfitriã, quer pela instabilidade do técnico e equipa leonina, aliando-se- lhes mais três jogos ainda com pendor decisório, mormente o Braga em recepção ao Nacional, obrigando os arsenalistas a triunfo sob pena de perder mesmo o quinto lugar, ainda o Marítimo, igualmente em seu ambiente diante do Estoril, também com necessidade vencedora, já que o Rio Ave ainda o poderá ultrapassar se vencer em Chaves. No mero cumprimento de calendário, o Setúbal recepciona Boavista na disputa do lugar de fecho da primeira metade da tabela. Ficará tudo decidido, nos aspectos título e despromoção? Provavelmente…
Será que teremos, de igual modo, campeão da Ledman Liga? O líder, Portimonense, tem o jogo mais próximo, geográfica e, simultaneamente, mais distante pontualmente. Sem sair de casa, recebe o vizinho Olhanense, lanterna vermelha, e não deverá deixar voar os três pontos, restando saber se o Aves não obterá também triunfo na Cova da Piedade, sendo que os locais ainda não garantiram tranquilidade absoluta e um ponto seria dourado.
Olhando os fundos, Vizela/Freamunde é jogo de morte para algum deles ou para ambos, se decidirem repartir pontos. Não vencendo, os “capões” caem e mesmo com triunfo não deverão escapar, antes fazerem companhia aos minhotos; idêntica situação para Fafe, anfitrião do Varzim, e ainda que vencendo, quaisquer dentre o trio citado melhor não será capaz que disputar eliminatória, donde pretendem sair Leixões, em deslocação difícil a Penafiel, e Famalicão, em recepção ao Ac. Viseu, sendo este jogo fulcral já que um ponto que seja dos viseenses lhe basta para permanência e deixar famalicenses e matosinhenses em trabalhos extra ou despromoção directa.
Menção, apenas pelo alcance, entre os clássicos “B”, com Porto a receber Guimarães e Benfica o Braga. Portugal Prio tem despedida na sua generalidade, salvo os títulos e as liguilhas. Com os quatro despromovidos, de forma directa, já definidos, o epicentro reside nos encontros que determinam o emblema a disputar a eliminatória. Assim, Bragança e Torcatense deveriam jogar em simultâneo, mas os transmontanos arriscam-se a ganhar na recepção ao Caniçal, já despromovido, e após terminarem o seu jogo, ficar em espera do início e desenrolar do jogo da lanterna vermelha, Moncorvo, em recepção ao Torcatense que até se poderá dar ao luxo de contentar com empate. Montalegre/Vilaverdense e Pedras Rubras/Camacha deverão cumprir para fechar.
Na série B, há um trio para evitar essa tarefa extra de eliminatória. Trofense, embora “recepcionista” do despromovido Limianos, mesmo em caso de triunfo está dependente do par restante, concretamente Pedras Salgadas, em recepção ao já definido vencedor de série, Felgueiras, alem de Mirandela, único forasteiro dentre o trio, que se desloca a S. Martinho, podendo um empate ser suficiente contanto que Trofense não vença por mais de três golos. Melhor é esperar por essas contas finais. Cumprirá, em despedida Ponte Barca, recebendo Gandra.
Para ser promovido, bastará à Oliveirense UD, de Azeméis, um ponto na recepção ao Salgueiros, conjunto que ainda aspira à eliminatória de promoção, embora dependente do desempenho do Merelinense na deslocação a Vildemoinhos, a quem basta um ponto para disputar a liguilha, já que a sua promoção directa dependerá de triunfo seu e cumulativamente derrota da Oliveirense. Também o Marítimo ainda sonha com a eliminatória ou liguilha, obrigando-se, para tal, a triunfo em Amarante e, simultaneamente, derrota de Merelinense. Fora de todas as preocupações e contas, Gafanha e Oliveirense AD têm objectivo único de um deles evitar a lanterna vermelha.
Cá entre nós, entramos na trilogia final com a certeza que não haverá campeão, na principal divisão, nesta antepenúltima ronda, embora seja admissível alargamento do “espaço” pontual entre os dois pretendentes, pois o líder Arcos visitará a lanterna vermelha, Vila Fria, e constituiria o escândalo do século outro resultado que não o triunfo arcuense, o mesmo não dizendo do Cerveira que, embora favorito até pelo objectivo título, sobe a Coura, onde a tranquilidade local aliada à rivalidade, poderá proporcionar alguma surpresa.
Opostamente, na despromoção, é evidente que não vencendo na recepção ao Chafé, o Arcozelo sentencia a despromoção, embora esta possa ser caso de mais dia, menos dia. Situação mais gravosa situa-se entre Valenciano, em deslocação a Lanheses, com os locais já afastados da luta titular, por tal menos motivados mas não desempenhados, e olhando a outra margem para seguir, com atenção, o desenrolar do Castelense/Vitorino de Piães, jogo fundamental para os anfitriões. Para Valenciano e Castelense, um cenário desfavorável passará ainda por eventual triunfo do Chafé. Embora matematicamente não haja salvação consumada, não é crível que venham a correr riscos, quer Campos, quer Desportivo de Monção, que se encontram em luta pelo melhor posto, tal como Távora, anfitrião do Neves. Praticamente desprovido de cargas emocionais intensas, a não ser a busca da melhor posição, eis Correlhã/Vianense, impensável há meses que não tivesse outro impacto por objectivos bem distintos, mormente a luta nas alturas.
Na divisão secundária, a antepenúltima ronda coloca frente a frente os extremos da tabela, trazendo o líder Moreira do Lima a Longos Vales, porventura para os forasteiros festejarem a promoção, bastando-lhes mero triunfo. O mais provável será, por isso, confirmar a primeira promoção, havendo ainda uma remota hipótese de ser registada a segunda, caso Vila Franca obtenha triunfo na deslocação ao Fachense, equipa em crescendo nas derradeiras rondas, e o Ancorense sofra colapso na recepção ao Bertiandos, hipótese possível mas em menor dimensão, sendo mais provável o prolongamento deste mano a mano.
Fora deste âmbito de promoções, quatro jogos para cumprimento da jornada, despidos de emoções excepcionais, ainda que sem perda de importância e interesse: são Lanhelas/Melgacense, pela margem Minho, Perre/Cardielense, como dérbi vianense, Anais/Ancora Praia, marcando interior versus litoral, e uma espécie de misto entre urbano e rural, Lima e Gadanha, como exprime o Darquense/Moreira, já que Raianos, perdido objectivo de subida, vai descansar nesta ronda.
Mas o fim-de- semana será ainda suculento em termos de modalidades e futebol de formação. A primeira habitual – Hóquei – resume-se à divisão secundária, com deslocação bem complicada do Braga aos Carvalhos, onde coexiste a manutenção da invencibilidade, embora a festa só possa ser garantida em caso de triunfo, pois não parece crível que Infante de Sagres desperdice a oportunidade caseira para vencer Póvoa, tendo em vista a possibilidade da Liguilha de apuramento, já que também o Espinho assume, igualmente, total favoritismo na recepção ao Famalicense. O ideal seria ainda Vila Praia conseguir três pontos quando receber o Gulpilhares para ficar livre de quaisquer complicações.
Pelo Futsal, dada a vacatura da Sport Zone, em trânsito para os play offs, restam-nos os torneios distritais onde sobressai, em cumprimento de calendário, o dérbi Vale do Minho, entre Zona Fut e Moreira.
O Futebol de Sete proporciona-nos mais uma ronda completa, preenchida na íntegra na manhã de Sábado, com motivos de interesse quase em definição dos diversos vencedores de séries, enquanto a formação cumprirá também uma ronda em todos os escalões, com algumas despedidas. Nestas, o distrital de Juniores deverá consagrar o Vianense como campeão, contanto que vença seu visitado Correlhã, depositando ténue esperança o Limianos no seu triunfo em recepção ao Barroselas e ajuda, pelo menos em empate, do seu conterrâneo, Correlhã. Opostamente, Melgacense e Desportivo de Monção definem a lanterna vermelha.

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