A Associação Apícola Entre Minho e Lima (APIMIL) acaba de detetar a existência de alguns ninhos de vespas velutinas em algumas freguesias do concelho de Viana do Castelo. Situação que se repete depois de, em 2011, o Alto Minho ter sido confirmado como um centro de dispersão desta espécie originária do sudoeste da Ásia em território português.
A APIMIL está a sensibilizar e alertar a população para o impacto negativo na apicultura e na biodiversidade, matando outros insectos e destruindo colmeias.
Apesar de ser impossível erradicar esta espécie exótica de Portugal, o técnico da APIMIL, Miguel Maia, explica que é preciso desacelerar a sua progressão, através da destruição de ninhos e colocação de armadilhas.
No entanto, Miguel Maia descarta para já qualquer cenário de invasão. Este técnico da APIMIL diz que a fase é de monitorização dos ninhos para perceber a evolução.
A cooperação com a vizinha Galiza já está no terreno, depois de terem sido conhecidos alguns casos.
Já foram detetados ninhos em Ponte de Lima e provavelmente no concelho de Amares, distrito de Braga. Também é de esperar a sua identificação em Esposende, visto que já foi assinalado um ninho em Castelo do Neiva, a um quilómetro do rio Neiva.
A espécie vespa velutina é originária do sudoeste da Ásia e foi introduzida na Europa, através do porto de Bordéus (França) no ano de 2004.
De então para cá, a vespa já conquistou 1/3 do território francês e colonizou parte do norte de Espanha, em 2010, tendo-se alastrado a Portugal no Minho, pelo transporte de madeiras ou via marítima.
A APIMIL estranhou a presença de uma vespa diferente e enviou para análise no Porto.
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