PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 15 e 16 de Dezembro

14 Dezembro, 2012 - 17:10

173

0

Aí está à porta mais um fim-de-semana, quiçá o de maior frenesim antes das festas natalícias. É que entre o campeonato dos maiores, aqueles que ganharem o próximo encontro transitarão de ano como vencedores.

Aí está à porta mais um fim-de-semana, quiçá o de maior frenesim antes das festas natalícias. É que entre o campeonato dos maiores, aqueles que ganharem o próximo encontro transitarão de ano como vencedores. É talvez por isso, que já esta noite os dragões apostem sério em Setúbal, para evitarem uma indigestão de laranjas amargas e antes pretenderem saborear um bom moscatel, por altura das festas, mas sobretudo por não quererem descolar das águias, seu parceiro de guia, que, após o peito cheio pelo moral da vitória em Alvalade, não desperdiçarão oportunidade de vencer os madeirenses do Marítimo. Interessante vai ser, de certeza, o encontro dos leões na Choupana, pois a crise instalou-se, de verdade, e um “desastre” no Funchal equivalerá mesmo a queda num precipício bem fundo. E as contas do Sporting até poderão complicar-se mais a norte, com dois encontros de lugares europeus: os bracarenses com a recepção ao surpreendente Estoril e o duelo na Mata Real entre os pacenses e os conquistadores, com o sensacional Rio Ave a ver se consegue engolir o Mar de Aveiro. Grande jornada pelos meados da tabela, que também merecem destaque, de quando em vez.

Cá entre nós, duelo alto minhoto no Centro de Estágios em Melgaço, com os da terra de Inês Negra a receberem os barquenses, para uma vez mais poderem tecer a “vingança” dos vizinhos de Deuladeu. O Melgacense, além do dever tem dois aspectos motivadores para ir ao encontro da vitória: a manutenção no terceiro posto da tabela, agora que tem três opositores à ilharga, e a sua própria “vingança” da eliminação da Taça de Portugal.
Os monçanenses recebem os Caçadores das Taipas e é chegada a altura de fazer “contas doutro rosário”, após a novena de derrotas. Uma vez que ganhou apenas o primeiro jogo… pois que termine tal como começou, já que se trata do fecho da primeira volta da competição.
O clube da capital do distrito receberá a Maria da Fonte, separados por um escasso ponto, e a obrigatoriedade da vitória impõe-se aos comandados de Paulinho, pois as hipóteses de se chegar ao trio da frente começam a ser cada vez mais diminutas.
O líder Bragança manterá esse estatuto, mas não envidará o jeito de maior hábito ao frio transmontano para bater o Merelinense e esperar um desfecho a condizer no duelo entre a Santa Maria e o Ronfe, em que a equipa de Galegos terá uma das derradeiras hipóteses de se afirmar como séria candidata ao pódio, procurando a vitória, mas um empate também é cenário de grandes probabilidades, resultados que agradariam não só ao comandante, mas também ao Melgacense, que poderia vencer em dois campos.
Finalmente nesta ronda antes da pausa natalícia, um dérbi concelhio à beira-mar e à foz do Cávado, entre Esposende e Marinhas, certamente ambos com o mesmo destino, mas onde a honra será factor de motivação.

Na Honra, regressa o líder Courense para receber a Correlhã, “pressionado” agora a não poder esbanjar pontos sob pena de ser alcançado pelo trio Neves, Valenciano, Cerveira, potencialmente os grandes candidatos à coroa de glória. Folgados pelo descanso, os courenses não deverão tropeçar perante os cornelianos, mas como a bola ainda é redonda, cuidado pois corre de igual forma para ambos os lados.
Curiosamente, o trio focado joga fora do seu reduto, mas nem por isso deixam de ser naturalmente favoritos aos três pontos, embora com situações diferenciadas. O Cerveira terá pela frente a lanterna vermelha e é facto que a diferença de valores é notória, mas os da terra das rosas são sempre aguerridos no seu “pelado” e, por isso, os da vila das artes terão que mostrar as melhores habilidades e a prova que são verdadeiros artistas (da bola, claro). Os valencianos vão até às Lagoas com todas as cautelas e cuidados para se não afogarem, pois o facto de a “lagoa” ser de reduzidas dimensões pode provocar mais dificuldades a quem está mais habituado a largas braçadas, isto claro traduzido metaforicamente na linguagem futebolística. E o Neves, apesar de ter a viagem mais curta, muito reduzida mesmo ali ao lado, ao vizinho e grande rival Vila Fria, será, porventura, o que terá maior obstáculo, quer pela rivalidade e tradição, quer ainda pela prestação que a equipa vilafrigidense tem vindo a efectuar. Este será um dos jogos a ter em atenção e possivelmente um dos que nos agradaria mais poder observar.
Para completar a ronda do Vale do Minho, o Campos actuará no 1º de Janeiro ante o Lanheses, uma das equipas que tem denotado alguma frustração, mas até por isso mesmo deverá merecer atenção especial aos pupilos de Delfim Barbosa, que terão mais uma ocasião para se afirmarem como um dos bons conjuntos desta prova.
Finalmente, o campeonato do meio da tabela com dois encontros entre concorrentes aos mesmos objectivos: um Moreira do Lima/Castelense e um Távora/Vitorino de Piães, casos em que o factor casa poderá ser peso desequilibrado, mas não causará surpresa qualquer outro desfecho entre candidatos à manutenção.

No escalão secundário distrital, a jornada é pouco propícia aos nossos representantes. Certeza é a de que o Castanheira não vai pontuar, por folga, e as dificuldades para o conseguir serão imensas quer para Moreira, quer para Raianos, em trânsito até Perre e Lanhelas, respectivamente. Trata-se das duas equipas melhor posicionadas na perseguição ao líder, com alguma folga pela certeza que manterão os seus lugares no final da ronda. Se o Moreira tem mesmo conhecimento do triunfo do seu adversário no Areal, no passado Domingo, o Raianos também estará bem avisado do magnífico percurso que os lanhelenses têm vindo a traçar.
As grandes dificuldades dos monçanenses residem na certeza que Lanhelas e Perre tudo farão para não deixar fugir o líder Darquense que tem deslocação até às Donas, residindo alguma expectativa em saber até quando continuará a máxima percentagem de eficácia dos homens de Darque.
No resto da jornada, alguns embates interessantes e eventualmente equilibrados, tais como Arcozelo/Ancorense, ambos integrantes do quinteto dos treze (pontos), idem idem para o Caminha/Fachense, em face de cujos resultados se poderá manter o tal quinteto (nem seria mal de todo, pois significava empate do Raianos) ou ficará desfeito em caso de vitória para qualquer dos lados.
Finalmente os dois últimos, Chafé e Gandra que jogam nos seus domínios, recebendo Águias do Souto e Atlético dos Arcos, sendo que os de Chafé dependem unicamente de si próprios para fugir da lanterna, pois em caso de vitória permutam com o adversário e a própria tarefa não terá opositor tão valioso como é o caso do novo clube das terras de Valdevez.

Pelo Inatel, uma das raras jornadas sem dérbis limianos, com duas dessas equipas a jogarem no seu reduto, pois o Cabaços recebe o líder Longos Vales e os vizinhos de Anais serão visitados pelo Deucriste. Deslocação, por isso, de riscos elevados dos sanjoaninos até à Cumieira, enquanto o seu parceiro de liderança, o Adecas se fica por casa à espera do Calheiros, jogando-se a quarta partida em Gondar, onde se deslocará o Cepões.
E pronto, aí tem um alargado leque de opções para um Domingo bem passado pelos meandros da bola. Ah! Por estas bandas há ainda a hipótese do Cruzeiro, onde o nosso mais alto representante, o Limianos, terá que correr algumas milhas para superar a légua, já que dela recebe o Padrão.
Se optar por segui-los a todos simultaneamente, também tem essa possibilidade: chama-se “Rádio Vale do Minho”, durante a tarde de Domingo e também na de Segunda, no seu “Prolongamento”. E depois, bem é certo que já ferve o clássico Benfica/Porto! E ainda é só daqui a um mês! Tenham calma, deixem-nos passar o Natal descansados. É isso que lhe desejamos – paz e tranquilidade no Natal. Boas Festas.

Últimas