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Desporto

Antevisão à jornada de 11/12 de Abril

10 Abril, 2015 - 10:25

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Passadas as festas pascais e retemperados de algum relaxamento a nível desportivo, eis-nos apontados e apostados, a partir de agora, para todas as grandes decisões, por cá e por esse país e mundo fora. Esta será a última e a mais frenética “fornada” onde se dissiparão todas as emoções. Dois meses de autêntico frenesim, não sem que pairem já “peripécias” e “cenários” convidativos a “golpes palacianos”.
Bem, mas partamos do pressuposto que tudo decorrerá dentro da normalidade, a começar já neste primeiro fim-de-semana de muita adrenalina. Cá pelas nossas bandas, Cerveira e Arcos concentrarão as atenções maiores, a seus respectivos níveis, como é evidente.
Em terras de Valdevez joga o Valenciano, mas a preocupação maior será do Atlético para se manter na peugada do líder sem dele se distanciar e continuar com a chama imensa de prolongar a decisão definitiva até próximo do final. O líder Neves defronta o sempre perigoso Vitorino de Piães, mas com o factor casa em seu abono, reúne argumentos para se perfilar na dianteira.
A contrapor com estes dois desafios de interesse nas alturas, três lá pelos baixos da tabela e qual deles de maior interesse ou importância. Do trio em perigo eminente de derrocada, o Melgacense é o único a jogar em casa, com sentido obrigatório numa vitória, tanto que o adversário, Vila Fria, se situa no degrau imediato, ainda não absolutamente livre; por sua vez, o Campos desloca-se ao Moreira do Lima, que tem surpreendido nas recentes jornadas e encetou uma corrida veloz pela fuga à lanterna vermelha de que foi proprietário longo período de tempo, tornando-se, assim, complicada a situação dos do 1o de Janeiro, que, todavia, não poderão deitar a toalha ao solo; a lanterna vermelha, Perre, tem tarefa complicada no Beira-Mar, onde o Castelense pretenderá, de vez por todas, garantir segurança total.
Sem o frenesim duns e doutros, Desportivo de Monção/Ponte da Barca valerá pela rivalidade sempre patente; Courense/Paçô, pela perspectiva dos arcuenses se afirmarem como a surpresa da prova; Lanheses/Correlhã, pelo dérbi sempre entusiasmante; o trio de jogos, pela luta pelo lugar mais honroso dentro da tranquilidade que a todos assiste.
A ronda da divisão distrital secundária indicia-se calma e tranquila para o líder Chafé que, embora longe do final, poderá praticamente confirmar a promoção ou até encomendar faixas. Os extremos “tocam-se”, já que o líder recebe a lanterna vermelha, as Águias do Souto, e a menos que surja um cataclismo, não só se manterão as posições, senão mais dilatadas na distância. Benéfico para o Chafé será o facto de se defrontarem entre si dois candidatos à promoção, como é o caso de Vila Franca/Vianense B, o jogo da ronda, com a equipa das “rosas” a dispor de oportunidade soberana para afastar um pretendente, que terá novo timoneiro, sendo ainda de grande nervosismo o confronto entre o Arcozelo, “apoiante” da equipa B no jogo anterior, pois sendo anfitrião do modesto Castanheira terá ocasião de ouro para voltar ao lugar dourado.
Despidos de carga psicológica estarão os restantes desafios, constituindo a deslocação às Lagoas de Bertiandos a última saída do Raianos, ainda em luta por um posto de pódio, tal como o Moreira que receberá o Caminha, com esse nó do primeiro grande tropeção dos canarinhos. Fachense/Lanhelas terá algum ensejo para os visitantes saltarem um degrau, expectantes que o Távora consiga um triunfo em Darque, equipa bastante “fustigada” pela indisciplina, concluindo-se a jornada com o encontro entre os “trinta” exactos – Ancorense e Gandra, que manterão os seus postos, discutindo-se a ordem no final do jogo.
O nacional de seniores entra também na recta final, nas sete jornadas que compõem a segunda volta, mortífera para dois conjuntos e tenebrosa para um terceiro. Na vila das artes, concentram-se as emoções da ronda, com o Cerveira no tudo ou nada, sob a “batuta” de Quim Zé, proveniente do conjunto adversário, Vianense, embora da equipa B. De vida ou morte para os anfitriões, nem tanto para os forasteiros, que, no entanto, aspiram a segurança imediata, o Rafael Pedreira viverá emoções a rodos na tarde domingueira. Importante ainda a deslocação do Limianos, a “borbulhar” com a cabeça fora da água, até Vila Verde, conjunto mais ou menos tranquilo, contanto que se não for de todo possível um triunfo, minimamente um empate para os limianos manterem a posição por cima da linha de água. Abaixo desta, além do Cerveira, encontram-se Santa Maria e Vieira, que se defrontam em Galegos, num duelo em que o derrotado terá dificuldades acrescidas para se salvar.
Os dois transmontanos, Pedras Salgadas e Bragança, em ambiente de segurança dupla, travarão luta pela definição da liderança – e claro da vice-liderança. Fafe/Famalicão é jogo de risco elevado na série de subidas, donde a liderança poderá sair reforçada para os famalicenses, com “despedida” dos fafenses ou animada por este par a que se juntará o Varzim, que espera triunfar na deslocação à foz do Sousa, adensando a emoção na prova. Jogando os quatro primeiros para essa ansiada subida, obviamente que se defrontarão os quatro últimos, sem dores maiores, sendo que Salgueiros e Cesarense disputarão o quinto e Mirandela/Vildemoinhos a fuga à lanterna vermelha, que será posse dum deles.
Para as emoções finais caminha também o futebol profissional. Então a Liga II apresenta-nos um cartaz de luxo no Benfica B/Chaves, com os encarnados a tentarem vencer também esta prova, que passará, indiscutivelmente, por este encontro, com os flavienses a não quererem deslocar da frente, já que tem o Tondela a morder os calcanhares, embora em deslocação ao Vitória S C, em encontro pouco fácil. Destaque ainda à Madeira onde a União tem no jogo com o Ac. Viseu mais uma expectativa de se chegar à frente, tal como Feirense, anfitrião dos matosinhenses.
Na Liga principal, com esse clássico que todos consideram decisivo cada vez mais próximo, Benfica e Porto vão estar em situações opostas, com os líderes em exame perante a academia coimbrã, embora nos seus aposentos, e o Porto a deslocar-se ao Rio Ave, precisamente o último “carrasco” dos encarnados. Os campeões dos empates porventura não o conseguirão na Luz e os vila-condenses, quer pela baixa moral da exibição na Taça, quer pelo menor tempo de recuperação física, poderão não ter caudal suficiente para “afogar” o Dragão, se bem que o “monstro” bávaro também pesará na cabeça dos portistas.
Do topo para o fundo onde a luta recrudesce, Braga e Nacional, que jogaram na semana para a Taça, com prestações distintas, têm a responsabilidade de receber os últimos, respectivamente, Penafiel e Gil Vicente. Dois jogos de enorme dificuldade para uns e outros, já que os últimos correm riscos elevados de condenação, sendo que o Braga pretenderá vincar desde já lugar europeu e os madeirenses jogam derradeira tentativa de lá chegar.
Quase pelas mesmas proporções anteriores, embora com “papéis” invertidos, estarão Setúbal/Sporting e Arouca/Belenenses, com os visitados na tentativa de fuga a incómodos postos e os visitantes em manutenção de lugares europeus. Interessante, ainda que meramente pela rivalidade, teremos Moreirense/Guimarães, concluindo com aparente tranquilidade num Estoril/Paços de Ferreira ou Boavista/Marítimo.
Duas ou três pinceladas finais para um fim-de-semana em grande. Em Hóquei em Patins, sem campeonatos, para dar lugar aos quartos da Taça, com os “grandes” em prova a jogar nos pavilhões dos “pequenos”, como reza a norma. Mais equilíbrio num Sporting/Valongo, mais favoritismo no Benfica em Paços de Ferreira ou da Oliveirense, em Tomar ou mesmo do Barcelos em Turquel, prenunciam uma “final four” com quatro grandes emblemas.
O arranque da segunda fase de Benjamins, em conjunto com os Infantis, em entrada no último quarto, lá renderão os habituais quarenta e cinco encontros das manhãs de Sábado, sendo sequenciados por mais uns tantos da formação distrital e nacional, com destaque nestes últimos para o arranque da fase final de Iniciados, em que os três “grandes” conviverão com o outsider Anadia.
Finalizamos no Futsal para entregar a Taça de Seniores Masculinos, uma vez mais no Pavilhão de Caminha. E há cinquenta por cento de hipóteses de ficar por casa, isto nas meias, já que se Refoios e Lavradores se não opuserem, ela ficará mesmo pelo Município. Que tal uma final entre Âncora Praia e Riba Âncora? Muita segurança ou água a mais?
Pois bem, sinta-se seguro e com ou sem água, desfrute dum excelente fim-de-semana em matéria desportiva. Em quantidade e qualidade.

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