A GNR registou, entre os passados dias 6 de setembro e 12 de novembro, 58 infrações relacionadas com tacógrafos nas estradas do distrito de Viana do Castelo.
Foi a infração mais frequente registada em sete dias.
Logo a seguir, está o excesso de velocidade, com 44 condutores apanhados a seguir depressa demais. Seguem-se 40, por falta de inspeção periódica obrigatória.
Nestes sete dias, refere ainda a GNR, foram praticadas 434 infrações ao Código da Estrada.
Durante este período foram registados pela GNR em todo o distrito 61 acidentes rodoviários, dos quais resultaram 21 feridos leves.
Camionista suspeita de adulterar tacógrafo
A GNR identificou na passada quinta-feira mulher de 46 anos por “falsificação de notação técnica”, em Viana do Castelo.
No decorrer de uma ação de fiscalização rodoviária, os militares fiscalizaram um veículo pesado de mercadorias “cuja dimensão dos pneumáticos não obedecia às devidamente aprovadas por meio da verificação realizada ao tacógrafo”, refere a GNR em nota divulgada.
Decorrente da adulteração de características, “é presumível a deturpação dos valores comunicados ao tacógrafo, no âmbito da distância percorrida pelo veículo, bem como dos valores comunicados para a velocidade praticada”.
No seguimento da ação foi identificada a condutora do veículo e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Viana do Castelo.
GNR avisou
Conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, a GNR realizou durante a semana passada, em todo o país, uma operação de controlo e fiscalização rodoviária de veículos pesados de passageiros e de mercadorias, para promover a concorrência leal no setor dos transportes rodoviários.
A operação realizou-se no âmbito do Euro Contrôle Route (ECR), um grupo de organismos europeus de fiscalização dos transportes rodoviários que cooperam para melhorar a segurança rodoviária, a sustentabilidade, a concorrência leal e as condições de trabalho no transporte rodoviário, refere a GNR em comunicado.
A GNR indica que, enquanto parceira do ECR, desenvolver ações de fiscalização que contribuam para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais.
Segundo a GNR, as ações de fiscalização vão incidir sobre a alteração de características e transformação, tempos de condução diária e semanal, pausas e períodos de descanso diários e semanais, e velocidades instantâneas registadas pelo aparelho de controlo durante as últimas 24 horas, bem como funcionamento do aparelho de controlo (tacógrafo).
Claro. Há 20/30 anos atrás, os agentes se fixavam no estado dos pneus, luzes, se havia fugas de ar, excesso de peso, e outras coisas que afectavam a segurança. Agora não. O único que controlam é a actividade do conductor. Como se conduzir 5 minutos em excesso num dia, fosse mais perigoso, de que circular com pneus “carecas” em dia de chuva