A procissão em Honra de São Bartolomeu, marcada para esta quinta-feira, vai mesmo sair à rua sem os tradicionais andores, avança a Barca FM.
Àquela estação emissora, o Presidente da Associação Concelhia das Festas de São Bartolomeu referiu que vão manter-se os figurados.
Recorde-se que, conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, a Câmara Municipal de Ponte da Barca solicitou há a intervenção do Bispo de Viana do Castelo, D. João Lavrador, no sentido de se resolver “o impasse criado pelos párocos do arciprestado de Ponte da Barca”.
Segundo o Município, os sacerdotes recusam “que os andores com as imagens dos padroeiros ou de outras devoções especialmente enraizadas nas diversas paróquias integrem, como era tradição, a procissão em honra de São Bartolomeu”.
Na mensagem enviada ao Prelado refere que foi com “enorme surpresa e muita tristeza” que a Câmara Municipal tomou conhecimento desta decisão.
“Trata-se de uma decisão incompreensível que está a gerar grande estupefação e mal-estar no seio da comunidade, uma vez que trata de uma tradição muito acarinhada, que, no momento mais solene da Festa, leva em cortejo pelas ruas da sede do concelho uma lição viva de catequese e de afirmação da nossa identidade e cultura barquenses”, lamenta a autarquia.
Até ao momento, desconhece-se o motivo que levou o arciprestado de Ponte da Barca a adotar esta medida. Desconhece-se também se D. João Lavrador respondeu à missiva enviada pelo município.
A Barca FM fez as contas e, “é certo que, ao final de quase três décadas, a Procissão em Honra de São Bartolomeu não terá os tradicionais andores representativos das freguesias do concelho”.
O tema deste ano são as Jornadas Mundiais da Juventude.
A irracionalidade da padralhada no seu pior. Os padres julgam-se ainda no tempo da criminosa “santa” inquisição, em que ” em nome de Deus” assassinaram milhões de pessoas durante os seus setecentos anos de vida, cometendo os piores crimes alguma vez cometidos à face da terra. As festas religiosas são do Povo, não são desses padrecos sem noção do mal que fazem. Eles esquecem que vivem do Povo, pelo que deveriam viver para o Povo. A continuarem assim, se o Povo de “baixar” brevemente teremos uma nova criminosa “inquisição”. Ponte da Barca não se deixe amedrontar. Façam a festa com procissão e tudo mesmo sem o padre-cura.
Afinal aonde está a autoridade do Bispo da diocese de Viana do Castelo?
A Procissão é do povo, não dos padres…mais um abuso inadmissível!
Agora, os barquenses que não paguem os direitos paroquiais e fiquem ausentes da Igreja até esses padres sairem…é o mínimo que se pode exigir!
A PERGUNTA a fazer ao bispo e “Se e o povo que está ao SERVIÇO da igreja OU se a igreja e que está ao serviço do povo. Por estas e por outras a televisão católica cada vez perde mais fiéis. E PORQUÊ????
Não é uma situação inédita em Portugal. Normalmente resolve-se de um modo simples, procissão há só uma, padres há muitos. Faz-se a procissão na mesma com ou sem padre.
A procissão e a tradição são sinal de devoção do povo, é uma extensão da sua cultura e relação com o divino, tal como ir há missa o é para alguns. A procissão é algo paralelo e não dependente de uma religião hierarquizada e organizada. Ultrapassem esse bloqueio com laivos de colonialismo religioso católico.
Não concordo integralmente.
Porventura estará mais por dentro da situação.
Mas sim, situações destas não dignificam as igreja..
Pede-se bom senso.
A questão não é a presença dos padres, mas sim, a presença dos andores. Em Arcos de Valdevez aconteceu o mesmo, mas essa nem figurados teve.
Que tristeza, está decisão de não deixarem os andores circular e fazer parte desta procissão como anteriormente se fazia!!!!…..incrível mesmo!!!!
Por mim é várias pessoas que íamos ver a procissão, já não o faremos