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Alto Minho: Empresários acreditam que recuperação económica vai demorar mais de um ano

4 Agosto, 2020 - 09:00

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PUB A maior parte dos empresários transfronteiriços acredita que a recuperação económica irá demorar um ano, ou mais. É a conclusão de um estudo levado a cabo pela Confederação Empresarial do […]

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A maior parte dos empresários transfronteiriços acredita que a recuperação económica irá demorar um ano, ou mais. É a conclusão de um estudo levado a cabo pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL).

Um mês depois da reabertura das fronteiras entre Portugal e Espanha, foram quase 50 por cento os empresários que optaram por aguardar pelo dia 1 de julho, dia da reabertura, para retomar a sua atividade.

Quase metade de todos os empresários das zonas raianas do Alto Minho afirmam que as vendas reduziram entre 40 e 60 por cento face ao período homólogo do ano anterior.

 

Volume de clientes pouco aumentou

 

Ainda de acordo com este estudo da CEVAL, 37,9 por cento das empresas que retomaram a sua atividade antes da reabertura das fronteiras viram as suas expectativas decrescer durante este mês, afirmando que o volume de clientes pouco aumentou, revelando que o aumento de clientes foi de menos de 20 por cento.

Pela relação comercial com a Galiza, 42,6 por cento das empresas inquiridas afirmou que apenas reiniciou a sua atividade aquando da reabertura das fronteiras.

Quando questionados sobre as vendas, 75,5 por cento indica que as vendas ainda não estão em níveis pré-crise, e 70,7 por cento afirmam mesmo que precisarão de mais de um ano para igualar os níveis de vendas que tinham antes da crise de COVID-19.

Para mitigar o impacto do COVID-19 nas regiões de fronteira do Alto Minho, as empresas inquiridas defenderam o apoio à economia transfronteiriça através de medidas como o Lay Off, as Moratórias de Créditos, os Apoios à Tesouraria, o Diferimento de Impostos e Contribuições, a criação de um cartão de cidadão da Euro-região (Norte de Portugal/Galiza) e uma campanha de promoção do território que estimule o turismo e atenue o sentimento de insegurança e medo associado ao COVID-19.

Realizado entre os dias 15 e 30 de julho, este estudo foi circunscrito a empresas das zonas raianas do Alto Minho de Caminha, Melgaço, Monção, Valença e Vila Nova de Cerveira, e contou com a colaboração de 108 empresas, das áreas do comércio, restauração e hotelaria, num universo de cerca de 700 estabelecimentos.

 

[Fotografia: Ilustrativa / DR]

 

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